A decisão da redução do preço da corrida do táxi, tomada pela Administração Municipal do Nóqui, no fim de um encontro de concertação, com os taxistas daquela região sob orientação do seu administrador municipal.

Os taxistas que falaram ao Jornal de Angola foram unânimes em afirmar que à medida fere os interesses dos mesmos, uma vez que a estrada que liga a capital da província ao município do Nóqui, encontra-se em obras, o que faz com que a viagem dure mais tempo.

Ambrósio da Cruz, taxista há mais de 15 anos, referiu que ao invés de se reduzir o preço da corrida, a Administração Municipal do Nóqui devia acelerar a conclusão das obras de asfaltagem da estrada, para diminuir a distância e o sofrimento dos motoristas e dos passageiros.

O administrador municipal do Nóqui, Manuel António, disse não haver razões para a paralisação do serviço de táxi, porque  houve um encontro com os taxistas e foi decidida a redução de cinco para quatro mil kwanzas a corrida, até a conclusão da estrada.

O funcionário público, Pedro Júnior, residente na cidade de Mbanza Kongo, mas que trabalha, no município do Nóqui, se mostrou aflito, por não conseguir ter acesso ao local de trabalho há dois dias por falta de táxi, tendo apelado às autoridades e aos taxistas a ultrapassarem a situação.

Para o cidadão, a paralisação está a criar muitos constrangimentos, porque a região não tem transportes públicos e boa parte da mercadoria provêm da capital do país.


Kayila Silvina e Jaquelino Figueiredo | Mbanza Kongo