O Centro de Ciência de Luanda (CCL) realiza, no próximo sábado, 25, a 1.ª edição do projecto “Estórias no Imbondeiro”.
O Rei do Bailundo, Tchongolola Tchongonga, Ekuikui VI, vai proferir na quinta-feira, no Palácio de Ferro em Luanda, uma aula magna sobre “A herança da arte musical e fabricação de instrumentos musicais ancestrais no reino do Bailundo”, no âmbito da 3ª edição do Festival BALUMUKA.
A peça de teatro “Sal na Gasosa” do grupo Etu Lene encerra, hoje, a partir das 19h00, na Liga Africana, em Luanda, a 10ª edição do Festival de Teatro da Paz (FESTEAPAZ), que este ano decorreu de 17 a 26 do mês em curso.
De acordo com o director artístico, Bento Cassua, a peça foi inspirada nas palavras do Chefe de Estado, João Lourenço, aquando da campanha para as eleições. O enredo, disse, aborda não apenas a questão do combate à corrupção, como outros males que prejudicam o crescimento sustentável das sociedades.
Segundo o enredo do espectáculo, faz referência também à violência doméstica e contra as crianças, a fuga à paternidade e a exploração do trabalho infantil.
O espectáculo, afirmou, conta a cena de um casal, em que o esposo está desempregado e a esposa uma zungueira em estado de gestação. Era da zunga que vinha o sustento para a família, mas ainda assim, o marido fazia ciúmes e violentou a própria mulher, o que causou consequências ao bebé.
Enquanto a esposa estava internada, o parceiro nada mais fez, senão usar a farda da Polícia Nacional para extorquir os cidadãos. Uma delas foi a médica que salvou a vida da sua companheira e do bebé no ventre. A peça conta com cinco actores e tem a duração de 45 minutos. O Festival de Teatro da Paz teve início no dia 17 deste mês e durante duas semanas vários espectáculos foram exibidos na Liga Africana, com o objectivo de saudar o Dia da Paz e da Reconciliação Nacional.
Prémio Nacional de Cultura e Artes na categoria de teatro, em 2002, o grupo Etu-Lene, fundado no distrito urbano do Rangel, na Capela de São Luís, a 26 de Abril de 1993.
Desde a criação do grupo, conta no seu acervo mais de cinco dezenas de peças levadas em palco, destacando-se "O casamento de Zenita”, "Sanzala em Chamas”, "Marcas de um Passado”, "Titanic” e "Uiji Uijia”, que consagrou o grupo vencedor do Prémio Nacional de Cultura e Artes.
Festival inclusivo
Na abertura do Festival de Teatro da Paz, foi lida uma declaração, na qual se realça o Dia 4 de Abril de 2002 como um registo nos anais da História do país, como a data que selou o fim da guerra e a conquista da paz efectiva.
Com a conquista da paz, segundo a declaração, começou uma nova era, a da Reconciliação Nacional, reconstrução e desenvolvimento do país para a melhoria das condições de vida e bem estar das populações.
O "Festeapaz”, segundo o documento, é uma mostra de teatro em que participam grupos previamente seleccionados que durante vários dias apresentam peças que enaltecem a paz e a vivência dos angolanos.
O grupo Horizonte Ngola Kiluanji foi o escolhido para abrir este ano, o Festival de Teatro da Paz, acto que aconteceu na passada quarta-feira, 17, com a exibição da peça "África, a História não se Apaga”. Participaram ainda os grupos Ketua Nzambi, Enigma Teatro, vencedor do Prémio Nacional de Cultura e Artes (2014), Protevida e Amazona Teatro.
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