O Centro de Ciência de Luanda (CCL) realiza, no próximo sábado, 25, a 1.ª edição do projecto “Estórias no Imbondeiro”.
O Rei do Bailundo, Tchongolola Tchongonga, Ekuikui VI, vai proferir na quinta-feira, no Palácio de Ferro em Luanda, uma aula magna sobre “A herança da arte musical e fabricação de instrumentos musicais ancestrais no reino do Bailundo”, no âmbito da 3ª edição do Festival BALUMUKA.
Andrea Motis é o seu nome e faz, não tarda, 29 anos desde que veio ao mundo, em Barcelona. Trompetista, cantora, saxofonista e compositora, tem ligações ao jazz depois de, com sete aninhos de idade, iniciar a sua formação musical.
Aos 12, já integrava a banda da escola e, aos 15, participou brilhantemente num álbum do professor e músico Joan Chamorro.
De então para cá, já publicou vários e aplaudidos álbuns, protagonizou dignificantes colaborações e actuou em diversos eventos jazzy internacionais. Internacionamente conhecida pelo seu estilo único e pela sua capacidade de mesclar influências do jazz tradicional com elementos modernos e pelas suas incursões pela bossa nova, Luanda vai poder ouvê-la no dia 30 de Abril à noite, no Hotel Epic Sana.
Vem à capital angolana mostrar o seu projecto Temblor – um trio "inusual”, segundo ela. Compõem-no Andrea, o seu trompete e a sua voz, Christoph Mallinger, os seus violino e bandolim, e Zé Luís Nascimento com as suas percussões.
Todos três são músicos excepcionais e a união das suas diferenças, personalidades, competências e feelings resulta em perfor- mances jazzy verdadeiramente extraordinárias.
Essa combinação de talentos vai poder ser desfrutada e aplaudida no decorrer do evento "Abril, Juventude e Jazz” que a Fundação Bornito de Sousa organiza para homenagear Ruy Mingas, celebrar o Dia Internacional do Jazz e assinalar a sua proclamação pública.
Além da prestigiada banda espanhola, são relevantes figuras de cartaz a multifacetada Luanda Jazz All Stars, capitaneada pelo surpreendente pianista Dimbo Makiesse, e a já mítica Orquestra Kaposoka, na qual militam talentosos jovens músicos e pupilos do maestro Pedro Fançony.
Uns e outros vão, certamente, propiciar um concerto memorável, que conta com a produção da promotora angolana j.j.jazz. E é com uma citação da cabeça de cartaz desse espectácuo musical, Andrea Motis, sobre esse momento mágico de apreciar o Jazz com todos os sentidos, que se conclui esta nota sobre essa acção de arte jazzy e emoções tecida: "Sinto que um concerto é uma congregação espiritual, não propriamente religiosa, mas há algo de muito profundo que pode ser transmitido e é meu dever cuidar da minha energia e poder enviar uma mensagem de positividade, de esperança”.
Jerónimo Belo
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