Desporto

1º de Agosto faz falta na massificação desportiva

Adilson Francisco

Jornalista

A extinção do voleibol da grelha de modalidades desportivas do Clube Desportivo 1º de Agosto continua a fazer mossa na Federação Angolana, passados quatro anos. Os escalões de formação e de alta competição continuam a sentir a falta de dinamização e massificação.

03/03/2024  Última atualização 10H45
Craques da extinta equipa estão espalhadas por diferentes clubes da cidade de Luanda © Fotografia por: Agostinho Narciso |Edições Novembro

A informação é do presidente da direcção, Valentim Domingos.

Em declarações ao Jornal de Angola, assegurou ser um grande dano para o desporto angolano.

"A retirada do voleibol no 1º de Agosto foi uma grande perda para a modalidade. A equipa militar era uma grande escola, porquanto, ofereceu muitos bons voleibolistas à selecção nacional e ao país. Os atletas participaram nas competições continentais e internacionais. Com a extinção, perdemos uma grande formação que contribui bastante no desenvolvimento do voliebol", deplorou.

O gestor federativo estendeu a lamentação: "Com a academia rubro e negra, tínhamos uma forte base que contribuiu para o crescimento e a elevação do nome de Angola nos torneios africanos e internacionais".

Valentim Domingos lastimou ainda a extinção da categoria sénior do Petro de Luanda e apelou ao clube do Catetão para não abolir os escalões de formação.

"A abolição da classe sénior na equipa tricolor também foi uma enorme perda, apesar de continuar com os escalões de formação que mantêm participações nas provas nacionais. São equipas que mostram grande desempenho técnico e táctico nas competições organizadas pela Federação e pelas associações provinciais. É uma mais-valia, pois engrandece o voleibol. Apelo à não extinção dos escalões baixos, porque o clube petrolífero auxilia na massificação da modalidade", dissertou.

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