Política

60 milhões de dólares para apoio à agricultura

O Banco Alimentar Mundial pretende disponibilizar entre 40 a 60 milhões de dólares para apoiar Angola a aumentar a produção agrícola e garantir a estabilidade alimentar, informou, ontem, em Luanda, o presidente daquela instituição, Richard Lackey, no final de uma audiência que lhe foi concedida pelo Chefe de Estado, João Lourenço.

12/02/2021  Última atualização 15H25
Richard Lackey disse que o Banco Alimentar Mundial quer apoiar pequenos agricultores © Fotografia por: Kindala Manuel | Edições Novembro
Richard Lackey adiantou que, em função dos resultados, os investimentos do Banco Alimentar Mundial podem chegar aos dois mil milhões de dólares.

O presidente do Banco Alimentar Mundial elogiou o desenvolvimento agrícola e industrial em curso no país, tendo manifestado interesse em ajudar a aumentar a produção alimentar, de modo a garantir estabilidade. Aquela instância quer, igualmente, trazer para o país mais valor económico e criar empregos para o desenvolvimento.Lackey disse que o Banco Alimentar Mundial pretende, também, ajudar Angola a ter mais e melhor produção agrícola. A ideia, esclareceu, é auxiliar os pequenos agricultores, através de financiamentos que os possa ajudar a terem mais qualidade em termos da produção agrícola.
Envio de peritos

O ministro da Agricultura e Pescas, António de Assis, salientou que o Banco Alimentar Mundial está, igualmente, disposto a enviar para o país peritos para, através de um trabalho conjunto, poderem ser alcançadas as metas preconizadas.

"Com o Banco Alimentar Mundial vamos trabalhar no sentido de alinhar bem estas políticas, bem como garantir a segurança alimentar a nível do país”, frisou.O governante ressaltou que o país está a crescer no domínio da produção agrícola e a ideia é manter o ritmo. "Todo o suporte, quer nacional, quer internacional, nesse domínio, é muito bem-vindo”, referiu.António de Assis disse ser necessário trabalhar, também, numa estratégia que permita uma certa estabilidade em matéria dos preços, quantidade e qualidade dos produtos que se tem para ofertar no mercado.

Segundo o ministro, o trabalho em desenvolvimento visa permitir que a maior parte dos produtos para a reserva alimentar seja produzida a nível nacional. "Isso vai permitir uma maior estabilidade na compra do que é produzido a nível nacional”, garantiu António de Assis, que prometeu "continuar nesta linha, para que o país tenha estabilidade em matéria de segurança alimentar”.Esclareceu que este trabalho tem por finalidade garantir que o país tenha uma reserva estratégica alimentar para acudirem períodos menos bons. A acção envolve vários sectores do Governo, nomeadamente os Ministérios da Agricultura e Pescas, Indústria e Comércio, Economia e Planeamento, e Finanças.
Elogios à governação

As acções desenvolvidas pelo Chefe de Estado, João Lourenço, para elevar o país a melhores patamares são alvo de elogios a nível mundial, disse, ontem, o presidente do Banco Alimentar Mundial.Ao falar à imprensa, no final de uma audiência que lhe foi concedida pelo Presidente João Lourenço, Richard Cackey disse que o trabalho que está a ser feito no país é "bastante incrível”, tendo-o deixado muito impressionado."Viemos aqui para partilhar com o Presidente da República a mensagem de que ele está a ser bem notado a nível do mundo”, frisou.

  Angola e Rwanda abordam questões bilaterais

Noutra audiência, o Presidente da República recebeu o ministro dos Negócios Estrangeiros do Rwanda, Vincent Biruta, com quem abordou questões de interesse bilateral.Em declarações à imprensa, à saída da audiência, o enviado do Presidente Paul Kagame sublinhou que Angola e o Rwanda desfrutam de boas relações, mas que o encontro serviu, também, para abordar assuntos relacionados com a Região dos Grandes Lagos. "O Presidente da República de Angola é, também, o presidente em exercício da Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos e, nessa qualidade, tem muitas questões sob sua responsabilidade, que têm a ver com as várias matérias ligadas à região”, lembrou.

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