Política

A Agência dos Estados Unidos da América para o Desenvolvimento Internacional (USAID) vai continuar a apoiar Angola na investigação do DNA do vector da malária, bem como desenvolver tratamento eficaz para a erradicação da doença no país.

Alexa Sonhi

Jornalista

Esta garantia foi dada, ontem, em Luanda, pela administradora da USAID, Samanta Power, durante a visita de constatação ao Instituto Nacional de Investigação em Saúde (INIS).

25/04/2024  Última atualização 10H00
© Fotografia por: DR

A administradora da USAID explicou que, a quando do início das investigações, no ano passado, as pesquisas epidemiológicas eram feitas essencialmente por investigadores americanos, com o objectivo de transmitirem experiências aos especialistas angolanos que, pela primeira vez, participavam num estudo do género.

Samanta Power frisou que, a pedido do Ministério da Saúde de Angola, a partir deste ano, grande parte destas investigações epidemiológicas que têm sido feitas em Luanda, serão desenvolvidas por especialistas angolanos.

A administradora da USAID acrescentou que, além de Luanda, estes estudos epidemiológicos vão se estender a mais oito províncias onde a taxa de positividade da malária seja elevada, com destaque para o Zaire, Moxico, zonas do Corredor do Lobito e fronteiriças com a Zâmbia.

A alta funcionária da USAID disse que a par dos estudos epidemiológico, estas localidades serão reforçadas com formação técnica para o manuseio correcto de casos de malária, medicamentos e redes mosquiteiras.

Samanta Power realçou que a USAID está satisfeita com o pedido do Ministério da Saúde no sentido de começar com os estudos epidemiológicos da malária, sendo esta uma clara evidência de que o Governo angolano está a caminhar para a erradicação da doença no país.

Segundo Samanta Power, a USAID está satisfeita com os resultados alcançados pelo Governo angolano na luta contra a malária, apesar de que o país regista ainda muitos casos da doença. De acordo com administradora da USAID, a parceria existente entre a sua instituição e o Governo angolano vai permitir que sejam dados passos significativos, visando a eliminação da malária em Angola.

Por seu turno, o secretário de Estado para Saúde Pública, Carlos Pinto de Sousa, agradeceu a visita da administradora da USAID, considerando um gesto importante para o Ministério da Saúde.

Entre os projectos, disse Carlos Pinto de Sousa, consta a luta contra a malária, saúde reprodutiva e o VHI/SIDA, vigilância laboratorial e epidemiológica, monitoria e avaliação dos casos da doença. De acordo com Carlos Pinto de Sousa, com este apoio estão a ser melhoradas a saúde da população e tem sido dado um grande suporte na formação e competências da cadeia de abastecimento e apoio no fortalecimento da instituição sanitárias.

O secretário Do Estado para Saúde Pública garantiu que, o Ministério de tutela vai continuar a captar investimentos por formas a que os números de casos de malária caiam e deixem de ser uma preocupação de saúde pública

Desde 2015 até a presente a USAID já investiu 415 milhões de dólares para o combate à malária desenvolvimento de energia limpa, baixa emissão de carbono e na agricultura de pequena escala.

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