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A vice-Ministra das Minas e Energia da República da Namíbia explicou ao Jornal de Angola as razões que estiveram por detrás do adiamento sine die da assinatura do Protocolo entre o Comité Técnico “Petrofund”, namibiano e o Instituto Nacional de Petróleos do Cuanza Sul. Mas ressalva que o mesmo será rectificado e rubricado de forma célere por forma a aproveitarmos as potencialidades oferecidas”, pela instituições daquela província
O que trouxe ao Cuanza Sul a vice-ministra de Minas e Energia da Namíbia, Kornélia Shilunga?
Em primeiro lugar, devo agradecer ao Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, pelo convite a nós endereçado, que nos permitiu visitar e constatar o funcionamento e oferta formativa. Na verdade, há um Memorando que já foi assinado, em Novembro do ano passado, entre os ministérios de Minas e Energia da Namíbia e a sua congénere angolana, mais concretamente o Ministério dos Recursos Minerais, Petróleos e Gás, que cria uma plataforma de intercâmbio e exploração, para estabelecimento de uma cooperação entre o Instituto Nacional de Petróleo (INP) e o Comité Técnico do meu país, a "Petrofund”, nos domínios de cooperação para a formação de quadros do nosso país em Angola e a consequentemente assistência técnica pela parte angolana.
Que projectos visitados interessaram mais o seu País?
Devo dizer que, após termos visitado o Instituto Nacional de Petróleo e o Centro de Formação Marítimo de Angola (CFMA) ficamos impressionados com a qualidade das áreas, com destaque para as de soldadura, demonstração do processo de perfuração, de treinamento de combate à incêndios e. outras não menos importantes, que habilitam os estudantes uma formação séria e sólida.
Foram impressionantes as explicações detalhadas dos alunos que habilidosamente demonstraram bastante capacidade técnica, fruto dos conhecimentos adquiridos. Impressionou-nos as demosntrações no que concerne à reparação de uma plataforma no alto mar ( sem necessidade de trazê-la para um estaleiro naval), o manuseamento de simuladores de perfuração demosntrando o seu funcionamento e alcance para tornar possível o processo de extracção do crude, entre outros.
Como sabem, o nosso país vai entrar agora no campo de exploração de petróleo. Cremos que para a sua implementação contaremos com o que Angola nos deve dar, em termos de conhecimento, e noutros domínios.
Visitou também os laboratórios, tanto quanto percebemos. Com que impressão ficou, a senhora vice-ministra?
Ainda nos aspectos técnicos, visitámos laboratórios de diversas áreas, com destaque para as disciplinas de Química, Física, Informática, de Maquinação convencional, de Pesquisa, de Energias renováveis, e mais, todos com equipamentos de ponta.
Por outro lado, verificamos como são tidos em consideração os aspectos ligados à saúde e a acomodação que conta com dormitórios bem organizados, e com higiene requerida. Deixa-me sublinhar que o que vimos nas clínicas das duas instituições, tira-nos o receio de enviarmos os nossos quadros, na certeza de que serão bem tratados, quer em termos de assistência médico-medicamnentosa, assim como para com os cuidados que proporcionem a um aprendizado em ambiente salutar.
Porque ficou adiada sine die a assinatura de um Protocolo entre o Comité Técnico "Petrofund”, e o Instituto Nacional de Petróleos, principal razão da sua visita ao Sumbe?
(Risos) Não aconteceu, pelo facto de termos achado que havia muitas lacunas, a julgar pela dimensão da oferta formativa que o INP e o CFMA possuem. Aliás, as visitas recém-efectudas às instalações acima referidas, permitiu-nos perceber que o protocolo elaborado estava confinado a aspectos muito confinados, digamos assim. O INP possui grandes potencialidades que devem ser exploradas pela parte Namibiana. É neste contexto que decidimos adiar a assinatura, para o Comité Técnico "Petrofund” elaborar um novo Protocolo para abranger outras áreas de cooperação que incorpore muitas outras , que podem criar uma cadeia de valores para o nosso país.
Já há data para apresentação do novo protocolo?
Vamos fazê-lo de forma célere, por forma a aproveitarmos as potencialidades oferecidas pelo INP e outras instituições de formação existentes neste ramo em Angola. Pelo nível de desenvolvimento técnico e profissional do INP e CFMA. Verificamos que as duas instituições de formação possuem as mesmas valências, e não nos restam dúvidas que Angola é um parceiro que garante confiança à Namíbia..
E o que é que a Namíbia pode oferecer a Angola?
A Namíbia descobriu recentemente o petróleo e, para o sucesso da nossa indústria petrolífera, a experiências de outros parceiros, principalmente de Angola, é importante. pelo facto de ter alcançado um alto índice desenvolviomento tecnológico no sector petrolífero.
Ao entrarmos agora no mundo da exploração de hidrocarbonetos, muita experiência temos de obter, no domínio da cooperação entre as instituições vocacionadas dos nossos países. Temos a consciência de que com o apoio de Angola poderemos caminhar seguros para o que vier.
Sobre outros instrumentos já rubricados, como por exemplo o assinado em Abril do corrente ano, em Windhoeck?
Ele consiste na revitalização do Memorando de Entendimento, no domínio dos Recursos Minerais e Hidrocarbonetos. Nestes aspectos, temos premissas para avançar com uma parceria mutuamente vantajosa, pois, a Namíbia pode também dar a sua experiência a Angola, no domínio da exploração de diamantes no mar, de uranio e outras valências.
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