O conceito de cadeia de valor foi introduzido em 1985 por Michael Porter onde o autor fez referência das partes, que agregam valor, desde os fornecedores até à venda e distribuição final dos produtos e serviços ao usuário final.
Celebrou-se, a 24 de Junho, o Dia Internacional da Mulher na Diplomacia. Em Angola, o acto ficou marcado pela leitura da mensagem alusiva à efeméride, proferida pelo ministro das Relações Exteriores que, dentre vários aspectos, destacou o número de mulheres angolanas no mundo da diplomacia.
À margem da celebração da data impõe-se uma referência ao facto de Angola ser, nos dias que correm, um dos países na linha da frente no processo do reconhecimento das qualidades da mulher, visando a sua integração em posições de direcção e chefia, de onde se destacam a Vice-Presidente da República, presidente da Assembleia Nacional, presidente do Tribunal Constitucional, vice-presidente do partido maioritário no país, entre outras.
Esta realidade representa a valorização desta franja da sociedade que já foi qualificada como o sexo fraco, que cada vez mais se apresenta capacitada para, com as devidas aspas, competir com os homens na sua inserção na vida activa da sociedade, daí o reconhecimento e incentivo que a elas são devidos.
Mais do que tudo, a presença da mulher angolana no mundo da Diplomacia é o reflexo da valorização dos funcionários do sector e uma janela de oportunidades iguais a todos para assumir cargos de direcção e chefia, sobretudo nesta missão cuja nobreza reside na defesa dos mais altos interesses do Estado angolano nos países em que se faz representar.
Para trás fica o tempo em que o pensamento pendia na defesa do enunciado segundo o qual a missão de representar o país por via da diplomacia era exclusiva para homens. Hoje por hoje, a realidade é diferente, ao ponto de o país ter mulheres à frente de missões diplomáticas em países considerados estratégicos do ponto de vista da cooperação.
No universo delas destaca-se Maria de Jesus Ferreira, embaixadora extraordinária e plenipotenciária de Angola em Portugal, Maria Filomena de Fátima Lobão Telo Delgado, na Confederação Suíça, Isabel de Jesus da Costa Godinho, na Áustria, Maria Cândida Teixeira, na Embaixada de Angola em Cuba e Teodolinda Rosa Rodrigues Coelho, que desempenha funções no Império do Japão.
Convém recordar que, para além de embaixadoras, o país tem mulheres a desempenhar outras funções no mundo da diplomacia angolana a exemplo de cônsules gerais, directoras e chefes de departamento actualmente em funções no Ministério das Relações Exteriores.
Neste mundo cada vez mais globalizado em que a luta pela paridade, mais do que justa, representa uma conquista das mulheres. Angola e os angolanos podem celebrar avanços neste quesito, comparativamente a outras realidades que estão anos-luz distantes de acompanhar esta dinâmica de valorização da mulher.
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LoginEste artigo de opinião é, na sua maioria, extracto de uma subsecção do livro “Os Desafios de África no Século XXI- Um Continente que Procura se Reencontrar” de autoria de Osvaldo Mboco, que aborda os desafios do continente nos vectores político, económico, social e de segurança.
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