Assinala-se amanhã, o Dia de África, também conhecido como Dia de Libertação da África. Há 61 anos, portanto, em 1963, nascia, nesse dia e mês, em Addis Abeba, a Organização de Unidade Africana (OUA), instituída por 32 Chefes de Estado e de Governo africanos que se reuniram na capital etíope para tomar uma posição de apoio inequívoco à luta dos movimentos de libertação contra a colonização europeia e contra o regime de apartheid, que vigorava na África do Sul.
Ao longo da História da humanidade, o conhecimento, circunscrito à forma genérica, fundamenta-se na capacidade humana de entender as coisas. Além disso, ele pode ser aplicado, criando e experimentando o novo. Essa habilidade é exclusiva do ser humano. E diferenciam-se dos animais por estes desenvolverem mecanismos de aprendizagem por meio de acções práticas e da repetição de experiencias.
A recolha e comercialização de material (preferencialmente ferro - velho) é uma prática que, entre nós, data do tempo colonial, actividade que hoje é, comum mente, conhecida por “peso”, incidindo sobre matéria orgânica que, aparentemente não tem qualquer utilidade, e por este olhar, muita coisa nova passa como velha.
A concepção natural deste exercício nunca esteve associada a quaisquer tendências malignas, aliás, sempre foi aproveitada como oportunidade para a aquisição de alguns "vinténs” que, em certa medida, ajudam a resolver determinadas carências dos que lidam com o ofício.
Deste pressuposto, a actividade foi sempre encarada como normal e os seus agentes directos, geralmente cidadãos em situação de vulnerabilidade, com as melhores das intenções, merecedores do respeito de todos.
Porém, a dinâmica evolutiva da vida na sociedade angolana reconfigurou a prática em referência e, infelizmente, com sinais de preocupação pela forma como parte do pseudo ferro - velho é adquirido.
Diz-se à boca pequena que em várias províncias o material comercializado resulta de acções criminosas como furto de viaturas e motociclos que, depois de completamente desmanchados, são vendidos como se de ferro-velho se tratasse.
No mesmo processo são incluídos equipamentos públicos vandalizados, tais como tampas de sarjetas, esgotos, portas de cabines de energia eléctrica e outros meios com valor no processo de compra e venda, com muito do mal a ele associado.
Na província de Huíla, conforme relatos recentemente divulgados por vários meios de comunicação social, a situação ganha contornos alarmantes, ao ponto de os locais de compra e venda estarem quase todos eles em situação de clandestinidade.
Esse dado demonstra a necessidade de realização de uma profunda investigação por parte dos órgãos competentes, para que seja aferida a verdade do que se diz e, naturalmente, existindo provas, serem accionados os mecanismos legais de punição aos prevaricadores, com base nos instrumentos que regulam a matéria.
Outro dado que deve levantar alguma suspeição tem que ver com a presença de vários cidadãos estrangeiros na cadeia do processo de compra e venda de ferro velho que,com base nas denúncias são apresentados como autores morais, salvaguardando o erro da nossa asserção representar uma acusação gratuita, que não é a nossa intenção mas, assim sendo, auto - penetenciamo-nos, antecipadamente.
Pelo que corre, urge questionar se, de facto, em certos casos, o negócio não está a ser realizado com base numa rede bem estruturada com laivos de malfeitorias e apetência pelo lucro fácil, sem se olhar aos meios? E, se sim, o que falta para a devida actuação?
Reconhecemos que uma das características das sociedades democráticas é o exercício do comércio livre. Porém, recomenda a urbanidade do referido modelo político que as oportunidades de negócio não derivem de actos criminosos.
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LoginJá muito se falou sobre os materiais ferrosos levados às chamadas casas de pesagem, o papel destas últimas e as consequências que a sociedade, de uma maneira geral, enfrenta por esta acção de depredação de bens públicos e privados.
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