A África do Sul realizará este ano uma das eleições mais contestadas desde o fim do apartheid e do Governo da minoria branca, com o Congresso Nacional Africano (ANC), no poder, a enfrentar um dos seus maiores desafios político-eleitorais mais difíceis desde que chegou ao poder.
Algumas pesquisas indicam que o partido pode cair abaixo dos 50% de apoio eleitoral pela primeira vez desde que chegou ao poder em 1994. No entanto, milhares de prisioneiros irão juntar-se aos sul-africanos nas eleições deste ano. A situação tem a ver com o esforço da Comissão Eleitoral Independente (IEC) que registou, ao longo da semana passada, reclusos elegíveis nos cadernos eleitorais, os quais pela primeira vez ultrapassaram a marca de 27 milhões.
Embora o número de reclusos registados para votar ainda não tenha sido confirmado, a IEC espera que pelo menos 100 mil votem este ano, contra um total de 15 mil reclusos que votaram nas eleições de 2019. Existem pouco mais de 157 mil detidos em instalações correccionais sul-africanas.
Os reclusos sul-africanos foram autorizados a votar pela primeira vez depois de um processo judicial histórico em 1999, que lhes concedeu o direito de participar no processo democrático. Em muitos países do mundo, os prisioneiros não têm o direito de votar. Apesar de o país ter uma das taxas de criminalidade mais elevadas do mundo, a sua Constituição permite a todos os cidadãos o direito de voto, incluindo criminosos condenados e sul-africanos que vivem no estrangeiro.
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