Promovido pelas diferentes representações do Instituto Cultural África "Goethe”, o programa de actividades inclui espectáculos, oficinas criativas e masterclasses, entre os meses de Agosto e Novembro deste ano.

Dentre os seleccionados constam, ainda, o performer de spoken word Checkmate Mido, do Quénia, o pianista Nobuhle Ashantis, da África do Sul, e o DJ Skriim, dos Camarões.

Em declarações, ontem, ao Jornal de Angola, a bailarina angolana explicou que a escolha significa o reconhecimento do seu trabalho e a confiança de que vai representar o país da melhor maneira possível.

"Preciso realmente de tempo para processar tudo isso e entender. Tenho conseguido, felizmente, abraçar essas oportunidades da melhor maneira”, disse Aneth Silva.

A coreógrafa disse que vai tentar aproveitar ao máximo o que está por vir, partilhar conhecimentos, conhecer culturas diferentes, pesquisar sobre as mesmas e absorver o que for interessante para o seu desenvolvimento artístico, como também sentir o retorno financeiro, energético e físico de todo o percurso.

Quanto à performance, Aneth Silva revelou que pretende levar o espectáculo de dança contemporânea "Conectando Pontos”, estreado em 2019, que reflecte a relação que se tem com o outro, com o espaço e consigo mesmo.

De acordo com o coordenador cultural do Goethe em Luanda, Ngoy Salucombo, os candidatos foram seleccionados de forma rigorosa, reforçando que a escolha da candidata Aneth Silva foi assertiva, porque reuniu todas as qualidades necessárias para o concurso.

Ao reunir artistas de diferentes países, explicou, o Goethe MobiArts contribui para enriquecer a paisagem cultural e promover uma sociedade mais inclusiva e aberta, celebrando assim a diversidade, inclusão e colaboração, com o objectivo de ultrapassar as fronteiras culturais.

Na edição de 2024, o corpo de jurado foi composto por coordenadores da programação Cultural de cinco institutos localizados em África, com destaque para Ngoi Salucombo (Angola), Raphaël Mouchangou (Camarões), Daniel Sempeho (Tanzânia), Ammanuel Feleke (Etiópia) e Dieudonné N’zi Kouassi (Côte d’Ivoire). Criado pelo Goethe Institut, o programa Goethe Mobiarts é um projecto inovador e inclusivo que reúne artistas de vários continentes, com o objectivo de ultrapassar as fronteiras culturais.