Nos dois mais recentes jogos entre angolanas e holandesas, as europeias foram superiores. No Campeonato do Mundo do Japão, 2019, a derrota foi de 28-35 e, no Torneio Olímpico de Tóquio’2020, Angola marcou 28 golos, contra 37 das campeãs mundiais de 2019.

Três dias depois, 28, na segunda jornada, a equipa orientada pelo espanhol Carlos Viver encara a Espanha, vice-campeã mundial de 2019, a quem nunca venceram em campeonatos do mundo e Torneios Olímpicos.

A única vitória angolana sobre espanholas aconteceu numTorneio das Quatro Nações. A selecção europeia conquistou o bronze nos Jogos Olímpicos de Londres´2012.

A Hungria, que tem três medalhas olímpicas e um título mundial, é a adversária da terceira jornada. Angola reencontra a França a 1 de Agosto, em jogo válido para a quarta ronda da prova, depois do susto que pregou às campeãs mundiais, no ano passado. As Pérolas foram as únicas a levar as francesas até ao último esforço, 29-30, foi o resultado.

O jogo entre as equipas lusófonas, Angola e Brasil, está marcado para 3 de Agosto, encerramento da fase regular. Depois de se terem enfrentado nos Jogos do Rio’2016, quando as brasucas eram orientadas por Morten Soubak, as equipas voltam a se defrontar no palco olímpico.

A jogar em casa, as brasileiras foram superiores e apesar de ostentarem um título mundial precisam de provar na quadra o favoritismo que se lhes atribui. Angola é a única equipa do grupo, designado "da morte” pela imprensa brasileira, sem qualquer distinção mundial ou olímpica.

O "sete” nacional esteve recentemente concentrado e trabalhou durante a "semana IHF”, a fim de  iniciar a preparação para os jogos.

Reacção de Nelson Catito

Holanda, França, Espanha, Brasil ou Hungria pouca diferença faz, para começar uma competição do nível dos Jogos Olímpicos, defendeu Nelson Catito, técnico-adjunto da Selecção Nacional, afecto ao 1.º de Agosto.

O treinador falou ao Jornal de Angola em reacção ao emparceiramento do Grupo preliminar B, que definiu a Holanda como primeiro adversário de Angola na prova.

Nelson Catito aproveitou a ocasião para dar uma dica sobre o que é necessário para uma campanha auspiciosa das Pérolas.

"Para mim, não faz diferença, Holanda ou outra adversária. O mais importante é que a Selecção esteja bem e possa jogar a bom nível”, recomendou.

O técnico, que faz parte do quadro das selecções nacionais, alerta para a inexistência de equipas fáceis em torneios olímpicos.

"Nestas competições todas são de bom nível, as da nossa série não fogem à regra”,  alertou.

Angola vai assinalar em Paris a oitava presença em Jogos Olímpicos. A Selecção Nacional garantiu presença na prova depois de vencer em Luanda o Torneio Pré-Olímpico.