Angola assinala, hoje, 4 de Abril, o 22º aniversário do Dia da Paz e da Reconciliação Nacional, data que marca o fim da guerra e o início da convivência pacífica entre os angolanos.
O conflito provocou milhares de mortos, deslocados, órfãos e viúvas, para alén da destruição de infra-estruturas importantes.
A busca pela paz foi, desde sempre, o desejo dos angolanos, mas só se tornou real depois da morte, em combate, do líder histórico da UNITA, Jonas Savimbi.
O pacto da paz começou a ser tratado a 18 de Março de 2002, na comuna de Cassamba, município do Luchazes, província do Moxico, quando o general de Exército Geraldo Sachipengo Nunda, das Forças Armadas Angolanas (FAA), e o então chefe do Estado-Maior da UNITA, general Abreu Muengo "Kamorteiro", assinaram um "pré-acordo" de cessar-fogo.
O acordo militar foi assinado a 30 de Março de 2002, na capital do Moxico. Mas, o Memorando de Entendimento do Luena tomou forma a 4 de Abril de 2002, em Luanda.
Coube aos generais Armando da Cruz Neto, pelas FAA, e Abreu Muengo "Kamorteiro", pela UNITA, assinar o Memorando, na presença do então Presidente da República, José Eduardo dos Santos, representantes da sociedade civil, líderes religiosos e membros do corpo diplomático.
A
partir daí, o 4 de Abril passou a ser uma das datas mais importantes na vida
dos angolanos.
Huambo acolhe acto central
O acto central das celebrações dos 22 anos de Paz e Reconciliação Nacional, a assinalar-se, hoje, decorre na cidade do Huambo, província com o mesmo nome, sob o lema "4 de Abril: Juntos pelo Crescimento Inclusivo do País".
Além deste acto, estão previstas outras actividades em todo o país, nas Missões Diplomáticas e Consulares angolanas para saudar a data.
Segundo o Ministério da Administração do Território, que coordena o programa das efemérides, as comemorações do 4 de Abril visam desenvolver acções que incutem nos angolanos os ideais da paz, fraternidade, solidariedade, justiça social, unidade e reconciliação, incentivar e promover o espírito de tolerância, o respeito mútuo, da propriedade, a reconciliação dos angolanos, exaltar valores como o amor à pátria e o respeito pelos símbolos nacionais, assim como enaltecer a paz e a reconciliação nacional.
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