Com o feito, o combinado angolano, orientado por Marcos Antunes, carimbou o passe para o mundial de Uzbequistão, a ser disputado em Setembro do ano em curso.

Sem medo e com vontade de lutar por um lugar do pódio, o "cinco” nacional entrou determinado a escrever uma nova história. Aos dois minutos, numa jogada rápida, Chico apontou o primeiro golo da selecção.

Em contrapartida, o Egipto precisou apenas de 28 segundos e igualou o desafio, por intermédio de Manmoud Eissa, que aproveitou a distracção de Vedo.

No entanto, o golo sofrido não abalou as estruturas dos comandados de Marcos Antunes, pois dominaram o jogo, com ataques rápidos, e quase deixaram os egípcios sem fôlego. Na sequência, Angola marcou o segundo tento, com a assinatura de Pesado, decorridos 14 minutos.

Manmoud Eissa, atleta mais inconformado da selecção árabe, empatou após a marcação de um livre, sem hipóteses para o guarda-redes Gomito.

Na segunda parte, o conjunto angolano mais esclarecido e focado assumiu o controlo da partida e aos 27 minutos, Anderson passou pela defesa dos faraós e rematou forte para o terceiro golo da selecção.

Entre os compatriotas de Mohamed Salah, o cansaço era visível, saíam em contra-ataque, mas com pouca fluidez. O guarda-redes Gomito marcou o quarto golo, tímida era a recuperação da defesa adversária.

A ganhar por 4-2, a Selecção Nacional relaxou e abriu brecha para o Egipto encurtar a diferença, por Mohamed Said, aos 37 minutos. Face à mudança táctica dos Egipto, que passou a jogar no sistema 4x0, Marcos Antunes chamou Helber e deu mais "arte” ao ataque.

Em três minutos, o pivô apontou três golos e selou a qualificação para a final do africano e do mundial.