O embaixador de Angola na Côte d’Ivoire, Domingos Pacheco, recebeu em audiência, esta sexta-feira, a sua homóloga da Libéria, Willye Mai Tolbert King, com quem abordou o reforço da cooperação bilateral entre os dois Estados.
A escritora moçambicana Paulina Chiziane destacou, segunda-feira, em Luanda, a história comum entre Angola e o seu país, baseada na luta pela liberdade e independência nacionais contra o colonialismo português, desde os antepassados.
Paulina Chiziane teceu estas declarações no final de uma audiência com a vice-presidente do MPLA, Luísa Damião, na sede do partido que sustenta o Governo.
A escritora realçou que ambos os povos levaram a cabo uma luta heróica contra a dominação colonial até alcançarem as independências com o hastear das bandeiras nacionais e na actualidade desenvolvem acções para tornar as suas economias mais fortes.
Segundo a escritora moçambicana, a luta dos povos deve ser contínua, porque os países e África precisam de uma economia forte, bem como de mulheres fortes e de uma libertação mental dos estereótipos do passado.
Paulina Chiziane referiu que o encontro com a vice-presidente do MPLA serviu para debater problemas que afectam as mulheres em Angola e em Moçambique, incluindo o empoderamento das mulheres e o resgate da história da mulher africana.
Durante o encontro também foi passada em revista a situação no Norte de Moçambique, designadamente na província de Cabo Delgado.
Chiziane reconheceu o grande desafio que ainda representa o desenvolvimento das mulheres no continente, tendo salientado que este é um processo que deve começar com a luta contra o preconceito de que as mulheres são inferiores aos homens. Nada mais injusto e absurdo.
A escritora, de 68 anos, com 13 obras literárias publicadas, a primeira das quais aos 35 anos, disse ainda ser necessário descolonizar as mensagens que são trazidas de fora, que falam das mulheres como se África não tivesse história.
Paulina Chiziane é considerada como a primeira mulher moçambicana a publicar um romance no seu país e a primeira negra a receber o Prémio Camões, além de, em 2023, ter sido eleita uma das 100 mulheres mais influentes do mundo.
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