Política

Angola propõe acções para travar o terrorismo

O ministro da Defesa Nacional, Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, João Ernesto dos Santos "Liberdade", disse, ontem, em Abuja, Nigéria, que Angola regista com preocupação o crescimento exponencial dos actos terroristas em todas as regiões do continente africano.

24/04/2024  Última atualização 10H10
Ministro “Liberdade” apelou ao compromisso dos Estados-membros © Fotografia por: DR

João Ernesto dos Santos "Liberdade", que falava à margem dos painéis sobre iniciativas regionais visando o reforço dos mecanismos de prevenção e combate ao terrorismo e extremismo violento, evocou, no entanto, que o fenómeno do terrorismo deve ser "imediatamente" erradicado com acções conjugadas e integradas.

"África tem conhecido uma acentuada proliferação de grupos terroristas que ameaçam a paz, segurança e a integridade dos respectivos Estados.

Estes grupos têm beneficiado de apoio estrangeiro, incluindo mercenários, o que exacerba os focos de instabilidade no continente", disse. Sublinhou, ainda, que Angola defende o reforço dos instrumentos legais para definir o conceito do terrorismo e consolidar os mecanismos de prevenção e de combate adequados.

Nessa conformidade, o ministro "Liberdade” regozijou-se com a operacionalização dos centros regionais de luta contra o terrorismo e o extremismo violento.

O titular da pasta da Defesa entende que as questões de paz esegurança no continente constituem desafios que requerem maior engajamento colectivo dos Estados africanos.

Por isso, João Ernesto dos Santos "Liberdade” sublinhou que o Presidente João Lourenço, Campeão da União Africana para a Paz e Reconciliação em África, continua comprometido com a diplomacia preventiva, partilhando sempre que possível a experiência angolana adquirida após vários anos de conflito armado.

No pronunciamento, o governante angolano lembrou que, em 2022, por iniciativa de Angola, foi realizada a 16ª Cimeira Extraordinária da União Africana sobre o Terrorismo e as Mudanças Inconstitucionais de Governos em África, em Malabo, capital da Guiné Equatorial.

Acrescentou que foi neste encontro diplomático que os Estados-membros da União Africana adoptaram a Declaração de Malabo, que contém as disposições e as acções indispensáveis para dar resposta à luta contra o terrorismo, o extremismo violento e as mudanças inconstitucionais de Governos em África.

Por último, o ministro Liberdade reafirmou a necessidade de um maior compromisso dos Estados-membros da União Africana e parceiros para a efectiva implementação da Declaração de Malabo.

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