A longa-metragem “Por Jade”, realizada pelo cineasta angolano Tadisi Baruch, foi um dos filmes distinguidos na gala final do Tony Curtis International Film Festival, realizada, sábado, na cidade de Mátészalka, na Hungria, com a participação de 17 países.
O presidente da Mesa da Assembleia-Geral da Academia Angolana de Letras, Artur Pestana dos Santos “Pepetela”, disse esperar uma participação activa dos novos membros, cujo acto de empossamento foi realizado na tarde de sexta-feira, no Memorial Dr. António Agostinho Neto, em Luanda.
A declamação de vários poemas musicalizados e a interpretação de temas do cancioneiro angolano marcaram, domingo, em Luanda, a primeira edição do projecto “Memória Icónica de Agostinho Neto”, que encerrou com a actuação de todos os artistas intervenientes na música “Umbi Umbi”, de Filipe Mukenga.
A actividade, enquadrada nas festividades do Dia do Herói Nacional, que decorreu no Centro Cultural Dr. António Agostinho Neto, no distrito urbano do Sambizanga, começou com a recitação da frase icónica "o importante é resolver o problema do povo”, de autoria do Fundador da Nação.
Para relembrar os poemas do poeta da "caneta pesada”, o artista Amuela começou por declamar "Saudações”, de Agostinho Neto, que prendeu a atenção do pequeno público jovem, seguindo-se "Tchicacalupangue”, de sua autoria.
Ao som de duas guitarras, a cantora Tucha subiu ao palco para interpretar o sucesso "Monami”, de Lourdes Van-Dúnem, sendo substituída, depois de cinco minutos, pelo cantor Augusto Canduco, que recordou Artur Nunes no tema "Belina”.
Num compasso de espera de três minutos, a cantora Tina Bunga subiu ao palco e interpretou o tema intitulado "Iça da Bandeira”. De volta ao palco, para relembrar o Poeta Maior, o artista Amuela "viajou” para o Mali, com o título "Bamako”, escrito por Agostinho Neto, aquando da sua ida naquele país, em 1954.
Para mais uma memória icónica de Agostinho Neto, o director do Centro Cultural Dr. António Agostinho Neto, Amarildo da Conceição, que foi pego de surpresa, subiu ao palco e abordou sobre várias facetas do primeiro Presidente de Angola.
Durante a sua explanação, o Amarildo da Conceição reforçou que há muito que se pode falar de Agostinho Neto, reforçando que o local em que se encontram, por ser a única instituição ligada ao cordão umbilical do Fundador da Nação, onde também viveram muitas entidades, foi sempre uma casa de formação.
"Sempre que alguém visitar este espaço se sentirá numa escola, porque este espaço para além de resistir as várias memórias de Agostinho Neto, é uma biblioteca que permite conhecer todas as facetas do Herói Nacional”, disse.
De volta a música, Augusto Canduco, que também quis homenagear o cantor Bonga, por ter completado mais um ano de vida no dia 5 deste mês e pelo inúmeros contributo à música nacional, interpretou o tema "Obrigado Bonga Kwenda”, de Yuri da Cunha.
Num momento mais ameno, o rapper Kid Weezy subiu ao palco e dedicou a todos os apaixonados a canção "Amor”, voltando a sua zona de conforto com o tema "Raço”, que aborda sobre o imediatismo.
De volta as memórias icónicas, Tucha voltou ao palco para cantar "Não chore minha amiga”, sendo substituída por Augusto Canduco que cantou o tema "Canção Nostalgia”, de Carlos Burity, que foi acompanhado em uníssono pelo público e mereceu vários aplausos, tendo terminado a actuação com a interpretação do tema "Nguxi”.
No fim da actividade, Pedro Sambo, coordenador da acção cultural do Centro Cultural Dr. António Agostinho Neto, que fez um balanço positivo da primeira edição do projecto, tendo avançado que os objectivos foram alcançados, porque conseguiram ter artistas jovens a relembrar Agostinho Neto, através da música e da poesia.
O cantor Augusto Candunco explicou que as músicas fizeram-lhe rever alguns momentos que os mais velhos viveram, acrescentando que pela musicalidade viveram a história. "Foi muito agradável e bastante educativo, foi memorável. Agostinho Neto significa angolanidade”.
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