A recolha de dados terá a duração de 30 dias e vai abranger os 164 municípios, 562 comunas, distritos, bairros e aldeias das 18 províncias do país, tanto nas áreas urbanas como nas rurais
A secretária de Estado para a Administração do Território disse, segunda-feira, na cidade do Huambo, que o Executivo angolano quer uma comunicação social mais rigorosa em termos de governação local.
As empresas do sector privado foram solicitadas, segunda-feira, pelo governador provincial de Luanda, Manuel Homem, a participarem mais das acções de interesse público da capital do país.
O governador destacou, na sede do Governo Provincial de Luanda (GPL), após a assinatura do memorando com o Banco de Investimento Angolano (BAI) para a requalificação do Largo do Kinaxixi e das vias envolventes, a importância da participação.
O memorando, que autoriza o arranque para a execução das obras de requalificação do Largo do Kinaxixi, foi assinado pelo governador, Manuel Homem, e o Presidente da Comissão Executiva (PCE) do BAI, Luís Lélis.
"A responsabilidade social do banco BAI é evidente, demonstra o quanto o sector privado pode participar da construção do bem comum, nas acções de interesse público”, referiu o governador, acrescentando que o GPL está a efectuar, na capital do país, um registo das obras imobilizadas, espaços públicos ocupados pelos munícipes, assim como recintos privados, incluindo os edifícios de particulares e os confiscados e nacionalizados pelo Estado.
"O Governo de Luanda tem vindo a realizar o mapeamento dos espaços públicos e das obras inacabadas da cidade de Luanda, assim como os edifícios públicos e privados, os espaços públicos ocupados pelos cidadãos”, anunciou.
No Largo do Kinaxixi, disse, vai ser reinstalada a estátua da Rainha Jinga Mbandi, assim como vai ter cascatas e repuxo de água, um anfiteatro ao ar livre, instalações sanitárias públicas, jardins, circuitos pedonais e áreas de repouso. Além destes espaços, vai ser, igualmente, construído um parque de estacionamento no subsolo, com cinco pisos.
Projecto
A empreitada, garantiu o Presidente da Comissão Executiva (PCE) do BAI, arrancou na semana finda, com a montagem de um estaleiro da empresa de construção civil Griner Engenharia e custou oito mil milhões de kwanzas. "Vamos construir um local capaz de dignificar a todos”, garantiu, além de explicar que a fiscalização da obra está a cargo da empresa Progest.
Luís Lélis revelou que as obras têm um prazo de execução de seis meses e vai ser entregue aos munícipes da província de Luanda, no dia 11 de Novembro. "As obras estão paradas desde 2008. Agora temos condições para ajudar a devolver a Praça do Kinaxixi”, assegurou.
O PCE do BAI prometeu finalizar a obra no prazo indicado. "Temos um calendário muito apertado, mas devolveremos a Praça do Kinaxixi aos munícipes de Luanda”, garantiu, além de anunciar a retirada, no fim do ano, dos tapumes na Avenida 4 de Fevereiro, defronte a Baía de Luanda. "Temos um projecto na Marginal de Luanda que também se enquadra na devolução dos espaços públicos”, esclareceu.
Largo do Kinaxixi
Antes da colocação da estátua da Rainha Jinga Mbandi, havia no Largo do Kinaxixi um tanque da antiga União Soviética (URSS), que simbolizava o período da revolução no país. De acordo com informações oficiais, antes no espaço público tinha um monumento inaugurado, em 1937, e era denominado Largo Maria da Fonte.
A construção do monumento, com base nos dados, foi uma iniciativa da Comissão dos Padrões da Grande Guerra de Portugal. O projecto pertenceu ao escultor Henrique Moreira e era composto por um pedestal de granito, que simbolizava o altar da Pátria.
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