Economia

Banca deve aumentar rácio de transformação de créditos

Vânia Inácio

Jornalista

A banca angolana deve aumentar os rácios de transformação para que o crédito à economia seja sustentável por formas a contribuírem mais para o crescimento e desenvolvimento económico do país, segundo a presidente do Conselho de Administração da Comissão do Mercado de Capitais (CMC).

16/05/2024  Última atualização 12H50
PCA da CMC, Vanessa Simões, ontem, na Conferência E&M © Fotografia por: FRANCISCO LOPES | edições novembro

Vanessa Simões, que falava, ontem,   na abertura da II edição do Angola Baking Conference,  considerou as taxas de juro de crédito concedido pela banca "proibitivas" para quem queira iniciar  e prosseguir um negócio.

A transformação digital e práticas de ESG (Ambiental Social e Governança) foram pontos-chave da discussão entre os intervenientes do sistema financeiro angolano que discutiu os "Desafios, Tendências e Oportunidades da Banca em Angola”.

Apesar de reconhecer que a trajectória da inflação e as necessidades de financiamento do Estado podem explicar uma parte dessa participação insuficiente da banca no investimento privado, Vanessa Simões detalhou que " há um caminho de participação no desenvolvimento económico e social que os bancos são chamados a percorrer.

E esse caminho, sustentou, passa por um melhor equilíbrio entre crédito ao Estado, em condições sustentáveis, taxa de juro e maturidade, e crédito ao sector privado.

 Além disso, A PCA da CMC reforçou a necessidade da banca angolana adoptar a ascensão da economia digital e as novas formas de consumo, para acompanhar de perto as estratégias de sustentabilidade a nível mundial.

"Os bancos actuam, portanto, num ambiente concorrencial, perfeitamente regulado e supervisionado, e o que esperamos que cada um dos operadores se possa distinguir através de uma participação cada vez maior e mais influente na integração financeira e no financiamento para o crescimento e o desenvolvimento económico”, disse.

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