O ex-Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, prestou, quinta-feira, declarações ao Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito da sua estadia de dois dias na Embaixada da Hungria no país, negando a intenção de escapar à justiça, após as buscas da Polícia Federal à sua casa, em Fevereiro.
Segundo a defesa de Bolsonaro, é "ilógico” sugerir que o seu cliente se hospedou no Embaixada para pedir asilo, por forma a fugir à investigação Federal.
Recorde-se que a estadia foi denunciada pelo jornal The New York Times, que revelou imagens de Bolsonaro com o embaixador no local, numa altura em que eram as autoridades brasileiras que tinham o seu passaporte. No ofício citado pela imprensa, os advogados dizem que Bolsonaro tem uma relação de amizade com as autoridades húngaras e foi para a Embaixada tratar de assuntos políticos.
Entretanto, Jair Bolsonaro solicitou às autoridades federais a devolução do seu passaporte e autorização para viajar em Maio para Israel a convite do Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu, revelaram, ontem, os seus advogados. O Primeiro-Ministro húngaro, Viktor Orbán, e o homólogo israelita, Benjamin Netanyahu, ambos líderes de um movimento global de extrema-direita, são aliados internacionais de Jair Bolsonaro e, particularmente, frios em relação ao actual Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva.
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