Economia

BPC Imobiliária marca leilão inicial de activos

O primeiro leilão do BPC Imobiliária acontece na sexta-feira, 28, quando é colocado para licitação um lote de 25 imóveis constituído por habitações, espaços comerciais e terrenos, anunciou o Banco de Poupança e Crédito numa nota de imprensa a que o Jornal de Angola teve acesso.

22/05/2021  Última atualização 10H45
Condomínio Quinta dos Coqueiros está na primeira vaga de vendas © Fotografia por: DR
Entre os 25 activos, o destaque recai para o Condomínio Quinta dos Coqueiros, localizado em Luanda, numa área de 269 metros quadrados. Com um preço de 150 milhões de kwanzas, conta 18 residências do tipo T3 de dois pisos, de padrão médio alto, possuindo área social e um parqueamento de viatura privado.Contam-se dois restaurantes situados em Luanda, com preços que vão dos 246 milhões de kwanzas a algo mais de 430 milhões, havendo também um conjunto de prédios rústicos (terreno para a lavoura, pecuária, actividade extractiva ou mista), com espaços que vão dos 400 a 24 mil metros quadrados e preços situados de 32 milhões e  811 milhões de kwanzas.

O leilão é realizado na sequência do lançamento do programa de alienação de activos imobiliários, a 5 do corrente mês (Maio), pelo BPC Imobiliária, em transacções que ocorrem numa plataforma electrónicas definida para a venda do conjunto de imóveis.O BPC imobiliária solicita que os interessados em participar nos leilões visitem o "website” www.bpcimobiliaria.com, para aceder à informação relevante sobre a venda de imóveis, designadamente as regras e procedimentos para o registo de participantes; termos de referência; e prazos para a realização dos leilões, bem como os imóveis associados aos mesmos. Foi também disponibilizado um contacto telefónico (923339708) para a mesma finalidade.
239 activos

O BPC vai comercializar 239 imóveis, esperando obter um encaixe de 50 mil milhões de kwanzas em leilões projectados para o que afirma ser a "segurança, lisura e transparência”, de acordo com as definições com as que o presidente do Conselho de Administração do banco apresentou às operações.Para André Lopes, a comercialização, a ser feita pela BPC Imobiliária (BPCI), decorre no processo de gestão e alienação do património "não core” (negócios não nucleares), onde existem 480 imóveis a nível nacional.Dos imóveis existentes, 66 por cento estão em zonas urbanas e 34 por cento em zonas rurais, sendo que cerca de 80 por cento dos imóveis estão concentrados nas províncias de Luanda, Bengo, Huíla e Benguela.

André Lopes considera que, com o lançamento do website da BPC imobiliária e a disponibilização da plataforma digital para realização dos leilões, estão criadas as condições logísticas, tecnológicas e legais, para iniciar o processo de alienação dos imóveis do BPC. Assinalou que, com esse processo, inicia mais uma das várias actividades que integram o Plano de Reestruturação do banco.De forma faseada, outros activos são levados a leilão num prazo de dois anos, com a oferta a constituir-se, em 66 por cento, em imóveis localizados em zonas urbanas e, 34 por cento, em zonas rurais. Cerca de 80 por cento estão concentrados nas províncias de Luanda, Bengo, Huíla e Benguela. 

O processo de leilões electrónicos é gerido e operacionalizado por uma Comissão de Avaliação e Negociação constituída por cinco membros ( três representando o BPC e dois o BPC Imobiliária), supervisionados por uma Comissão de Acompanhamento e Controlo integrada, entre outros, por quadros da Direcção Nacional do Património do Ministério das Finanças e do Departamento de Leilões da AGT.
Victorino Joaquim e Isaque Lourenço

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