A jogar em casa, os maquisardes tomaram o controlo do jogo criando várias oportunidades de golos, ora por Nataniel, outras vezes por Gogoro.  Por sua vez, os polícias que vieram para este embate com vontade de salvar a época desportiva, pouco ou nada faziam para contrapor a ofensiva da equipa da casa, que era bem apoiada pelos adeptos.

O domínio da equipa do Bravos do Maquis ficou coroado aos 45 minutos, quando Gogoro assistiu Nataniel, para fazer o primeiro golo da partida.

Na segunda parte, os polícias vieram com outra postura, fruto das entradas de Buba para o lugar de Stony, Jorginho no lugar de Apado e Eliseu para o lugar de Vata. Com isso, os polícias passaram a fazer morada no meio campo da equipa da casa, embora tivessem o domínio do jogo, porém, não conseguiam criar oportunidades flagrantes de golo.

Com a vantagem que tinha, Mário Soares, baixou a linhas e saiu apenas em contra-ataques, entregando assim toda a iniciativa de jogo ao adversário.

Vendo a sua equipa com dificuldades no jogo, Mário Soares fez algumas alterações com a entrada de Nataniel para o lugar de Vadinho e Jorginho para lugar de Manuel, que vieram dar outra dinâmica à equipa

da Moxico. Fruto destas mudanças, os maquiserdes equilibraram   a partida embora tivessem maior posse de bola.

Os polícias se preocupavam em atacar, deixaram a retaguarda desarmada, e assim o Bravos do Maquis soube aproveitar, pois numa jogada rápida de contra-ataque, aos 90+4, Vado apontou o golo da confirmação da vitória.

Com esta vitória a equipa de Mário Soares conquistou por mérito um lugar nas Afrotaças.

 A equipa de arbitragem, liderada por Ernesto Magalhães, esteve bem no ajuizamento das jogadas. Mostrou a cartolina amarela duas vezes, sendo uma para cada lado. Com uma sincronização perfeita com os seus auxiliares, não teve influência no resultado.