O adversário é de grande quilate, verdade seja dita, porém não é intransponível, o que equivale dizer que Angola deve ser igual a si para atingir a meta estabelecida. A confiança reinante no grupo, às ordens do português Marcos Antunes, deixa patente que  os Palancas Negras de sala vão deixar em campo todo seu suor. Aliás, sabem que atrás deles tem um povo que também sonha com o feito inédito.

A forma descontraída como os jogadores chegam ao pavilhão da prova, a dançar e a  entoar cânticos do nosso rico mosaico cultural, entre eles da região Lunda Chokwe, com a txianda na liderança, faz acreditar mais no sucesso.

A Selecção do Egipto merece o respeito de todos. É o único tricampeão africano da modalidade. Mas isso não  faz com que Angola e os angolanos deixem de sonhar.

Os resultados obtidos até agora na prova, duas vitórias e uma derrota, dão conforto para atacar os Faraós com determinação.

 Números
Os egípcios medem forças com os angolanos pelo facto de terem terminado na primeira posição do Grupo B, com nove pontos, fruto de três vitórias em igual número de jogos na fase preliminar.

Angola, que começou o torneio com derrota (2-5) diante da Selecção de Marrocos, anfitriã e campeã africana em título, teve um excelente desempenho nas jornadas a seguir. Ou seja, somou duas vitórias nos confrontos com os combinados da Zâmbia e do Ghana.

Os angolanos venceram os zambianos, principal concorrente ao segundo lugar do grupo, por 8-5, e golearam os ghanenses por 11-3 no adeus à fase de grupos.

Com os triunfos na segunda e terceira jornadas, os Palancas Negras relegaram os Chipolopolo e os Black Stars para o terceiro e quarto lugares do grupo vencido pelos Leões do Atlas com nove pontos.