O grupo de teatro Núcleo de Artes Estrelas em Palco apresentou, domingo, no anfiteatro da Escola 4 de Fevereiro, localizado na província do Cuando Cubango, a peça “Uma Bala no Escuro”, que serviu para alertar o Governo para os principais problemas que assolam a população.
A protecção dos direitos autorais, em prol dos criadores e empreendedores, só se tornará viável se estes poderem usufruir de vantagens económicas sobre as suas criações e a garantia para que tal ocorra, depende do bom funcionamento dos órgãos e das instituições que forem criadas para o efeito, destacou, sexta-feira, o ministro da Cultura.
A cantora e compositora Edna Mateia, uma das vozes femininas mais sonantes do Planalto Central, revelou que está feliz pelo convite para actuar, pela primeira vez, no Festival Balumuka, que se realiza entre amanhã e domingo no Palácio de Ferro, em Luanda.
A cantora mostrou-se, igualmente, regozijada pelo convite da organização do Festival Internacional de Música do Sumbe (FestiSumbe), por ser também a primeira vez a cantar naquele palco e espera por este momento com muitas expectativas, para alegrar os fãs do Cuanza-Sul.
No âmbito da promoção da música angolana, em que o Palácio de Ferro vai homenagear as vozes do Planalto Central, como Justino Handanga, Jacinto Tchipa, Vinivini e Tchissica, através do Festival Balumuka, Edna Mateia disse que estas homenagens representam sempre a valorização da música angolana em geral e da região umbundu de modo particular, porque vai reviver os momentos marcantes que estes músicos protagonizaram.
"É uma homenagem merecida, não apenas por tudo quanto cada um desses artistas fez pela música, mas principalmente por ser uma iniciativa que encoraja as novas gerações a continuarem a fazer trabalhos de qualidade e que esses momentos memoráveis fiquem para a posteridade”, disse.
A cantora revelou, igualmente, que fazer parte do elenco que vai exaltar as vozes do Planalto Central representa para si uma grande honra, sublinhando que quando soube disso teve uma sensação indescritível, não só pelo facto de fazer parte do acto de homenagem a esses grandes ícones da música, mas por ser uma das artistas de cartaz, para fazer um concerto de 30 minutos, na quinta-feira, levando no seu repertório músicas de raiz da região.
Estas actividades de grande vulto, confessou, que congregam vários artistas do país, servem como um grande marco na sua carreira.
Por ser das maiores montras da música do país, Edna Mateia disse que o momento vai servir, também, para troca de experiências e busca de muitos e novos conhecimentos sobre a música ancestral.
"Muitas vezes já passou pela minha cabeça que algum dia iria bater à porta do Palácio de Ferro e ter a sorte de uma apresentação e hoje, graças a Deus, acredito que há sempre alguém a observar a nossa trajectória e, quando, tem que ser, acontece”, disse. Edna Mateia revelou que tem uma carreira sólida e está pronta para participar em várias actividades durante o mês de Maio, onde o destaque vai para o Festival Balumuka no Palácio de Ferro e o FestiSumbe. "Ambos são eventos que já almejei, são estreias e certamente darão mais abertura à minha carreira”, disse, emocionada.
Hino do cinquentenário
Quanto ao Concurso sobre o Hino do Cinquentenário da Independência Nacional, aberto recentemente, a cantora do "Para ti mulher” revelou que a iniciativa constitui uma boa oportunidade para qualquer artista, por isso disse estar a ponderar seriamente avançar com a sua candidatura.
A cantora, que foi a convidada especial no show dos 20 anos de carreira de Pérola, disse que "fazer parte da festa dos nossos 50 anos de Independência Nacional será sempre um enorme prazer”.
A autora do tema "Para ti mulher” considerou Pérola uma grande referência da música nacional, com um percurso que orgulha todos os filhos do Huambo. Para além do espectáculo, Edna Mateia participou também na terceira edição do projecto de Pérola sobre a gravidez na adolescência.
A artista elogiou a importância de Justino Handanga na promoção da sua carreira musical, considerando-o um ícone, uma fonte de inspiração, um orientador e um amigo verdadeiro a quem se pode olhar olho nos olhos sem temer .
"Com ele aprendi que devemos cantar sempre com alma, tendo noção do nosso papel enquanto educadores sociais, principalmente quando o trabalho é bem feito”, disse.
Lembrou que, sempre que Justino Handanga tivesse qualquer oportunidade, não se esquecia de chamar por ela, de quem sempre dizia que seria a pessoa certa para dar continuidade ao seu legado.
Edna Mateia revelou que está a trabalhar para a sua primeira obra discográfica com calma, sem pressa, para dar qualidade e resposta aos anseios das pessoas que gostam do seu trabalho.
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