Os participantes, realçou, aprenderam igualmente sobre a estrutura organizacional para a realização do Censo, a cadeia de formação do recenseamento, a organização funcional das equipas de campo e a estrutura do questionário para a recolha de dados.

Ruben Gomes referiu que os assistentes técnicos locais têm a missão de formar o colectivo dos agentes recenseadores e vão, igualmente, desempenhar a tarefa de supervisores no processo de recolha de dados, durante o Censo 2024.

Em relação à equipa dos informáticos, salientou, cabe aos técnicos praticar tudo que aprenderam, como a instalação dos aplicativos nos tablets, solucionar os constrangimentos que podem surgir na utilização destes equipamentos e identificar os tipos de erros no aplicativo.

O coordenador considerou o ciclo formativo como positivo, uma vez que foi possível verificar a nível dos 11 municípios, bons resultados. "Mais do que boas notas, o treinamento obtido deve ser colocado em prática”, disse.          

O vice-governador para o sector Técnico e Infra-estruturas e coordenador da Comissão Multissectorial para o Censo, Elmano Inácio, apelou a todos os agentes a uma maior divulgação do Censo 2024 em todas as comunidades. A participação activa dos informáticos e dos assistentes técnicos locais, acrescentou, vai possibilitar o sucesso do Censo Geral da População e Habitação.

"O melhoramento das políticas públicas pode estar alinhado se todos soubermos de facto quantos somos, onde estamos, como somos e como vivemos, porque a variável primária para a realização de qualquer projecto, tem como base a demografia”, frisou.

Elmano Inácio apelou, igualmente, às entidades religiosas, tradicionais, activistas sociais e à população em geral, a serem os potenciais agentes de divulgação do Censo 2024.