A Inspecção Geral do Trabalho (IGT) encerrou, ontem, a fábrica metalúrgica da Zhongahengtal (ZAHT), localizada no município de Icolo e Bengo, distrito de Catete, em Luanda, por apresentar condições precárias.
O governador da província de Luanda, Manuel Homem, apelou, segunda-feira, aos órgãos do sector da Justiça e da Administração Local do Estado, a prestarem mais apoio institucional à Comissão Tutelar de Menores, permitindo assim maior eficiência na protecção das crianças.
A Comissão Multissectorial de Apoio à Realização do Censo 2024 garante, a partir dos próximos dias, a presença massiva dos agentes censitários nas zonas urbanas para o registo de pessoas e habitações, a informação foi avançada, ontem, em Luanda, pelo porta-voz do Censo, Hernâni Luís.
O grupo, reunido pela primeira vez, após o início do processo censitário, sob a orientação do coordenador do Censo 2024, Francisco Furtado, avaliou o arranque do momento censitário, desde o dia 19 do mês em curso, desafios e perspetivas do processo.
Em declarações à imprensa Hernâni Luís informou que, de momento, ainda decorre o registo dos casos especiais, os sem-abrigo, e que, a posterior, o processo chegará, com maior afluência, as zonas urbanas.
Durante o encontro, foram examinados elementos inerentes ao arranque, níveis de produtividade, desafios ao longo dos dias e perspectivas até ao final do processo.
Hernâni Luís sublinhou que a ideia é, por agora, fazer um levantamento exaustivo a todos os habitantes em território nacional, "mas como podemos imaginar o país é extenso, há determinados pontos que foram identificados, no curso da recolha, onde existem pessoas na condição especial e tão logo terminar essa etapa, que cremos ser já nos próximos dias, então, teremos os agentes nas zonas urbanas”.
"Como sabemos esta empreitada teve o seu arranque, recentemente, sensivelmente, há cinco dias, o processo está e vai decorrer em todas as localidades do país num período de 30 dias por isso, apelamos à calma e paciência”, invocou.
Até ao momento, sublinhou, o processo decorre sem grandes sobressaltos e as pessoas estão a ceder as informações aos recenseadores, como perspectivado. "Queremos reiterar para que haja convicção que o processo está a decorrer apelar, também, a maior confiança aos nossos agentes censitários, eles vão aparecer devidamente equipados, identificados e realizar o seu trabalho”.
No que toca as reclamações vistas nos últimos dias nas redes sociais o porta-voz disse haver uma "realidade virtual”, que não reflecte o que está a acontecer no terreno. "O que de facto aconteceu é aquilo que acompanhamos nos meios de comunicação social oficiais, desde o primeiro dia do arranque”, disse.
Acrescentou que outras questões que, eventualmente, possam acontecer são pontuais, mas que não reflectem a dimensão de um processo dessa magnitude. "Estamos confiantes nos mais de 70 mil recenseadores em campo e que estão engajados no processo”, referiu.
No que toca à cobertura do processo, até agora, o responsável explicou que, obedece a um calendário que determina o período para a divulgação da informação preliminar e definitivamente.
"Nesta altura, estamos a fazer levantamento de informações, avaliação e análises estatísticas que se impõem e, com bases nos períodos já estabelecidos, vamos fazer todo, esclarecimento”, clarificou.
No que toca aos desafios, informou que esses se prendem a entrevistar o elevado número da população nacional e estrangeira em todo o território, "enquanto isso, a nossa palavra de ordem é focar no processo e trabalhar para o sucesso do mesmo”, finalizou.
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