Cerca de 36.000 migrantes tentaram ilegalmente chegar à Inglaterra em 2023, a partir da costa do Norte de França, uma queda superior a 30% na comparação anual anterior, segundo a prefeitura marítima, que contabilizou ainda 12 mortes.
O prefeito marítimo (representante do Estado francês) do Canal da Mancha e do Mar do Norte, Marc Véran, precisou, em conferência de imprensa, que das 36 mil pessoas, 4.900 foram "salvas no mar" com os meios da guarda costeira e da "National Sea Rescue Society".
As restantes continuaram o seu caminho pelo Canal da Mancha para alcançar costas britânicas, segundo o mesmo responsável, que lamentou as 12 mortes.
Na comparação com 2022, Véran recordou que 52 mil pessoas tentaram a travessia, o que traduz uma diminuição de mais de 30% que se deve à "acção das Forças de Segurança Interna que salvam vidas preventivamente e impedem o fluxo de entrar".
Os números hoje divulgados são consistentes com a diminuição de travessias apresentada pelo Governo britânico, que indicou que 29.437 migrantes chegaram ilegalmente à costa inglesa em 2023, em comparação com 45.774 em 2022. O relatório de 2023, no entanto, continua a ser o segundo mais elevado alguma vez registado, superior ao de 2021 (28.526).
Em relação a 2024, o responsável sublinhou como "estas travessias são cada vez mais perigosas", porque são realizadas mais a sul de Pas-de-Calais "com condições meteorológicas que podem ser enganadoras", além de os pequenos barcos "estarem cada vez mais carregados".
"São barcos de 13 metros carregados com 90 pessoas", disse o prefeito, que revelou "algo novo" registado nos últimos meses: "alguns migrantes em perigo não aceitam a nossa assistência. Aceitam-na como último recurso porque a sua prioridade é ir para a Grã-Bretanha".
A 14 de Janeiro, quatro migrantes morreram perto de uma praia em Wimereux (Norte), quando tentavam chegar a um barco em águas geladas para atravessar o Canal da Mancha.
Seja o primeiro a comentar esta notícia!
Faça login para introduzir o seu comentário.
LoginO Presidente da Comissão da União Africana, Moussa Faki Mahamat, apresentou, esta terça-feira, condolências e manifestou solidariedade às autoridades e ao povo do Quénia, pelas inundações que já causaram mais de uma centena de mortos naquele país.
A sessão de negociações internacionais sobre o controlo e banimento da poluição plástica, que decorreu, em Ottawa, Canadá, encerrou, na madrugada desta quarta-feira, numa actividade em Angola esteve representada pelo embaixador Sianga Abílio.
O programa das festividades dos 407 anos da cidade de Benguela, denominado "Maio é Benguela", foi aberto, oficialmente, terça-feira, em cerimónia presidida pelo vice-governador para os Serviços Técnicos e Infra-estruturas, Adilson Gonçalves.