Pelo menos 25 pessoas morreram e 13 ficaram feridas na sequência de um acidente de autocarro, ocorrido, na noite de domingo, na região de Cajamarca, no Peru.
O Presidente da Comissão da União Africana, Moussa Faki Mahamat, apresentou, esta terça-feira, condolências e manifestou solidariedade às autoridades e ao povo do Quénia, pelas inundações que já causaram mais de uma centena de mortos naquele país.
Na capital Ndjamena, os outdoors e cartazes que promovem as candidaturas do líder da Junta, Mahamat Idriss Deby, e do Primeiro-Ministro, Succes Masra, já estão no ar, apesar do início oficial da campanha para as eleições presidenciais ainda estar a semanas de distância, informou, ontem, a AFP.
A campanha deverá começar no dia 14 de Abril e a votação propriamente dita a 6 de Maio, de acordo com as autoridades eleitorais. Os candidatos da oposição lamentaram a ausência de condições equitativas. "Desde 1.º de Abril, eles fazem campanha em outdoors que dizem, "estou a votar neste candidato, estou a votar naquele candidato, esse é o meu candidato, e ou é a efígie do Presidente, ou é a efígie do Primeiro-Ministro, que também é candidato, e isso é frustrante”, disse Nasra Djimasrgar, um candidato.
Para Djimasrgar, a vantagem indevida concedida aos seus concorrentes já está a minar a credibilidade do exercício de 6 de Maio. Ele diz que as primeiras campanhas dão ao líder da Junta Militar e ao seu Primeiro-Ministro 35 dias de caça aos votos, em vez dos 21 dias estipulados no Código Eleitoral. Albert Pahami, ex-Primeiro-Ministro e candidato, concorda com as alegações feitas.
"A ANGE [comissão eleitoral] não consegue identificar claramente os autores desta grave violação do Código Eleitoral.
Portanto, não nos surpreende, isso mostra claramente a falta de autoridade, a falta de neutralidade, a incapacidade da administração eleitoral e nos preocupa com o futuro deste processo que se inicia”, disse François Dyomall, ligada a um dos partidos da oposição. Desde então, a autoridade eleitoral divulgou um comunicado pedindo a Debby e Masra que interrompessem as primeiras campanhas, feitas intempestivamente, o que representa uma violação do Código Eleitoral.
A AFP procurcou obter a reacção das equipas de candidatura do actual líder da Junta Militar e do Primeiro-Ministro, mas não foi bem-sucedida, por alegada falta de autorização para afalar por parte das entidades contactadas.
O Tchad, um Estado da África Central rico em petróleo, não tem histórico de organização de eleições livres, democráticas e credíveis. As eleições presidenciais marcadas para 6 de Maio visam encerrar o período de transição para um poder civil democraticamente eleito, após a morte em combate, em Abril de 2021, do Presidente Idriss Deby Itno, substituído pelo filho, Mahmat Idriss Deby Itno, que concorre para ser eleito pela primeira vez.
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