A sessão de negociações internacionais sobre o controlo e banimento da poluição plástica, que decorreu, em Ottawa, Canadá, encerrou, na madrugada desta quarta-feira, numa actividade em Angola esteve representada pelo embaixador Sianga Abílio.
O ano de 2023 foi marcante em progressos nas relações políticas, diplomáticas e comerciais entre Angola e a República Popular da China, revelou, quarta-feira, em Luanda, a encarregada de Negócios da missão diplomática chinesa, Chen Feng.
Os intercâmbios de alto nível entre a China e Angola, segundo Chen Feng, foram frequentes e estreitos, enquanto os níveis de interacção "floresceram”. Acrescentou, a propósito, que as visitas a Angola dos ministros chineses dos Negócios Estrangeiros e do Comércio servem de exemplo dos progressos alcançados na cooperação.
"Em 2023, registaram-se muitas novidades boas para a cooperação pragmática China-Angola. O volume anual de comércio bilateral atingiu 23,05 mil milhões de dólares americanos e Angola voltou a ser o segundo maior parceiro comercial da China em África”, disse, para em seguida revelar que a comunicação estratégica entre a China e Angola está a aproximar-se cada vez mais e a amizade está a "aprofundar-se e a cooperação e os intercâmbios em vários domínios ganharam um novo fôlego”.
Maior parceiro de Angola
Para o ministro da Indústria e Comércio, Rui Miguêns de Oliveira, a República Popular da China é um parceiro privilegiado de Angola, em virtude de partilhar uma relação de cooperação que já dura há vários anos.
"É uma relação privilegiada, porquanto temos uma grande comunidade chinesa em Angola, nos grandes investimentos e, também, uma relação muito próxima, quer a nível político quer a nível governamental com as autoridades chinesas”, disse o ministro, um dos convidados à cerimónia.
Rui Miguêns de Oliveira fez saber, ainda, que este novo ano será uma boa oportunidade para Angola e China reafirmarem o interesse de aprofundar as relações bilaterais, no interesse de ambos os países.
Continuar a celebrar a cooperação bilateral
A ministra das Finanças, Vera Daves, também presente na cerimónia de celebração do Ano Novo Chinês, sublinhou as relações históricas entre Angola e a China, apelando para a necessidade de se continuar a celebrar a cooperação, destacando, sobretudo, o facto do "gigante” asiático caminhar ao lado dos angolanos desde os primeiros momentos do pós-guerra.
"Houve um grande esforço de reconstrução nacional, que as instituições financeiras chinesas e empresas acompanharam, participando de todo o processo, apesar de muitas vidas terem sido perdidas na fase de reconstrução nacional, sobretudo no processo ligado à desminagem”, revelou a ministra das Finanças, para quem o país deve continuar a celebrar a relação e incentivar o parceiro chinês a prosseguir o trabalho com Angola.
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O Executivo angolano está comprometido em trabalhar, com instituições nacionais e internacionais, para até 2030 concretizar os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), de acordo com as deliberações das Nações Unidas sobre as alterações climáticas.
A sessão de negociações internacionais sobre o controlo e banimento da poluição plástica, que decorreu, em Ottawa, Canadá, encerrou, na madrugada desta quarta-feira, numa actividade em Angola esteve representada pelo embaixador Sianga Abílio.
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