Os ministros africanos das Finanças defenderam, ontem, em Nairobi, Quénia, uma voz colectiva da visão estratégica de desenvolvimento do continente.
Reunidos no Centro de Convenções Kenyatta, no âmbito da Cimeira dos Chefes de Estado de África da Associação Internacional de Desenvolvimento (IDA 21), os ministros prepararam as condições para o evento de alto nível que tem lugar hoje naquela cidade.
Nos debates de ontem, os ministros aricanos das Finanças analisaram a agenda e as principais ideias para o encontro de Chefes de Estado e de Governo desta segunda-feira.
Segundo um comunicado, os ministros reforçaram que as prioridades devem ser acauteladas no IDA 21, com o aumento de mais financiamento para acelerar a construção de infra-estruturas, o fomento de emprego para a juventude, a energia, o acesso às novas tecnologias, a integração digital, contribuições que podem colocar o continente africano na rota do desenvolvimento.
O ministro do Planeamento, Victor Hugo Guilherme, que representa o Presidente da República, João Lourenço, na Cimeira, disse que as prioridades definidas por África estão em consonância com as do Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN), gizado pelo Executivo Angolano.
O ministro angolano destacou o desenvolvimento do capital humano e a segurança alimentar como exemplos.
Victor Hugo Guilherme referiu-se igualmente, à necessidade de paz, sublinhando que o continente não atingirá rapidamente o desenvolvimento sem a paz.
Nesse sentido, chamou a atenção para a experiência de Angola no domínio da resolução de conflitos no continente e do contributo que pode prestar nesta vertente.
A Cimeira, que decorre de 28 a 29 do mês em curso, reúne Chefes de Estado e de Governo africanos dos países da AID e altas entidades do Banco Mundial.
A Associação Internacional de Desenvolvimento (IDA) é uma instituição do Banco Mundial, criada em 1960 para ajudar os países do mundo a reduzir a pobreza através da concessão de empréstimos com juros zero ou baixos (conhecidos como "créditos”) e subvenções para programas que estimulem o crescimento económico, reduzam as desigualdades e melhorem as condições de vida das pessoas.
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