Economia

Colhidas mais de 50 toneladas de laranja

Arão Martins | Lubango

Jornalista

Camponeses e agricultores das comunas da Canhamera, Wiyangombe, Catengue, Cayave e da sede do município de Caimbambo, província de Benguela, colheram mais de 50 toneladas de laranja.

04/09/2024  Última atualização 10H37
Director municipal da Agricultura, Emiliano José © Fotografia por: Arão Martins| Edições Novembro

Os dados foram revelados, domingo, pelo director municipal da Agricultura de Caimbambo, Emiliano José Guerra, à margem do acto das celebrações dos 53 anos desde que aquela urbe, que fica a 120 quilómetros da cidade de Benguela, ascendeu à categoria de vila.

Emiliano José Guerra justificou, ao Jornal de Angola, que o aumento da produção deste citrino em grande escala é fruto dos incentivos que recebem do Governo.

O município controla cerca de 300 produtores de laranja e o objectivo é potenciar e incentivá-los para o aumento e intensificação da produção.

Dados avançados revelam que, além de abastecer a província e algumas partes do país, a laranja de Caimbambo tem sido exportada, também, para Portugal.

Internamente, a laranja de Caimbambo é escoada para as províncias da Huíla, Cunene, Namibe, Huambo e Bié. "São essas províncias que têm solicitado a laranja de Caimbambo”, fez saber, destacando o sabor e a quantidade de sumo.

Quanto aos constrangimentos, foram apontados o estado das vias de acesso e falta de meios de transporte para o escoamento da produção, tendo dito que a situação preocupa não só os produtores, como também as autoridades, que querem alterar o quadro.

"O estado das vias de acesso entre a sede comunal e o local de produção tem sido a maior preocupação, o que faz com que quantidades elevadas de laranja se estraguem”, disse, acrescentando que as intervenções das autoridades têm estado a seguir os produtores, com vista a terem melhores condições de escoamento.

Além da laranja, Caimbambo, também, produz e transporta muita múcua para outros pontos do país.

Comentários

Seja o primeiro a comentar esta notícia!

Comente

Faça login para introduzir o seu comentário.

Login

Economia