Os investimentos no sector pesqueiro e o seu impacto no desenvolvimento económico e social do país vão ser apresentados na 15.ª edição do CaféCIPRA, esta quarta-feira, 05 de Junho, às 15 horas, no Centro de Imprensa da Presidência da República.
O “Financiamento às Infra- estruturas” é pela segunda vez tema de conferência, iniciativa da PLMJ Colab Angola - RVA Advogados e a AAPC (Associação Angolana de Projectistas e Consultores).
O evento realiza-se, quarta-feira, em Luanda, numa das unidades hoteleiras da baixa da cidade capital.
De acordo com a sócia da PLMJ Colab Angola e da RVA Advogados, Renata Valenti, o foco desse encontro continua a ser as infra-estruturas, tema central em Angola, bem como o seu desenvolvimento no regime de Parceria Público Privada.
Para Renata Valenti, sem prejuízo, este ano, procurou-se também colocar na ordem do dia temas novos, que são cada vez mais debatidos e urgentes, como: as alterações climáticas, as novas tecnologias e a utilização de critérios ESG, tendo sempre como pano de fundo as Infra-estruturas.
"Esta conferência já se começa a enraizar e a nossa expectativa é mantê-la por muitos e bons anos, porque apesar do enorme caminho percorrido, Angola ainda é deficitária de infra-estruturas em múltiplos sectores, como a água, o saneamento e o ambiente, mas também a habitação, saúde ou os transportes”, disse.
Renata Valenti foi questionada, em entrevista ao Jornal de Economia & Finanças, se não sente uma considerável redução na velocidade e opções por esse modelo de financiamento (Parcerias Público-Privadas).
Segundo a também advogada de profissão, não se pode dar como certo, na totalidade, a afirmação de eventual queda nas opções por esse modelo, pois poderá é ter havido redução na divulgação.
A representante da PLMJ em Angola disse não estar, totalmente, certa de que tenham diminuído. Talvez, afirmou, a ponta mais visível possa não ser tão evidente, mas há muitos e bons projectos em andamento, como ainda recentemente foram anunciados.
"Porém, também é verdade que as Parcerias Público-Privadas demoram mais tempo a estruturar do que as infra-estruturas em regime tradicional e muitas vezes esse trabalho não tem tanta visibilidade e pode-se pensar que há um abrandamento. Mas é assim, porque há um caminho quase invisível de estruturação de uma boa PPP que pode demorar anos (mas em contrapartida também assegura a realização do interesse público durante décadas). O que diríamos, e que em boa verdade já está a ser seguido, é tentar não estruturar tudo ao mesmo tempo e concentrar esforços em dois ou três projectos de cada vez”, declarou.
Sectores
preferenciais
Quanto aos sectores preferenciais para a constituição de Parcerias Público-Privadas no cenário actual, Renata Valenti assume que sim e aponta os transportes, por exemplo, incluindo as infra-estruturas portuárias, aeroportuárias e rodoviárias, incluindo as plataformas logísticas, como cruciais, face ao elevadíssimo capital que precisam de mobilizar e pelo efeito multiplicador que têm na economia do país. Para além disso, disse, são, tradicionalmente, sectores em que os utilizadores já estão habituados ao pagamento de taxas, o que facilita a sua introdução.
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