A estiagem prolongada, que se regista há cerca de três anos, no município do Rivungo, província do Cuando Cubango, tem obrigado a população a abandonar as aldeias e a percorrer longas distâncias para procurar comida nas matas.
A informação foi, hoje, avançada pelo administrador municipal do Rivungo, João Wilson Tchimbinde, que disse que a situação da fome a nível do município é bastante preocupante porque já decorrem três anos que as chuvas não caem de forma regular, o que tem dificultado os camponeses de produzirem.
Nas aldeias muitas casas foram abandonadas pelo facto de os proprietários irem para as matas ou as margens do rio Cuando à procura de tubérculos e frutos silvestres para matar a fome.
Esta é uma situação para qual a administração municipal do Rivungo não tem capacidade para lidar, uma vez que não tem condições para solucionar o problema da fome.
O responsável teme que caso a situação prevaleça por muito mais tempo a população pode ter como a última alternativa o abate indiscriminado de animais no parque nacional do Luengue-Luiana, situado no município do Rivungo.
Apesar da grande escassez alimentar, João Wilson Tchimbinde adiantou que a Administração Municipal ainda não registou nenhuma morte, mas os casos de desnutrição aguda no seio dos habitantes são bastante acentuados.
Por essa razão, solicitou que as autoridades locais e centrais criem o mais rápido possível um plano de contingência para inverter o actual quadro.
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