O município do Rivungo, situado a 700 quilómetros de Menongue, no Cuando Cubango, registou mais de 1.200 casos de malária, com uma morte hospitalar, desde Janeiro deste ano.
Em declarações ao Jornal de Angola, o director municipal da Saúde no Rivungo, Maurício Mbongue, explicou que estes casos de malária foram notificados nas 12 unidades sanitárias existentes na localidade, que conta com a comuna Sede, Tchipundo e Luiana, assim como com a aldeia comunal do Neriquinha.
Referiu, igualmente, que o índice tende a crescer, nos últimos tempos, apesar de não resultar em muitas mortes hospitalares.
Acrescentou, também, que os episódios de malária continuam a aumentar porque as comunidades não se previnem mesmo com a entrega regular de mosquiteiros, sobretudo aquelas que vivem ao longo do rio Cuando e de riachos.
Fez saber, ainda, que o centro de saúde da sede municipal do Rivungo que foi adaptado para um hospital municipal com 20 camas e repartido em dois edifícios, carece de melhorias de serviços especializados para uma assistência médica e medicamentosa de qualidade aos pacientes.
Por esse motivo os doentes com sintomas graves da doença são obrigados a ser transferidos para a localidade zambiana de Shangombo, separada do Rivungo apenas pelo rio Cuando.
Este é o caso de mais de 10 pacientes em estado grave que foram diagnosticados com malária complicada, por falta de especialistas e equipamentos de ponta, mais concretamente a inexistência de um bloco operatório.
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