Felizardo Martins Cápia destacou, durante uma palestra sobre "O crime e o futuro da juventude”, dirigida aos fiéis da Igreja Eterna Santificada Unida de Angola (IESUA), que a parceria entre a Polícia Nacional e a Igreja, na prevenção e combate ao crime, deve funcionar como uma boa dinâmica.

"Na prevenção e combate à criminalidade, a Polícia Nacional e a Igreja devem trabalhar coesos. A Igreja, enquanto parte da comunidade, deve trabalhar com os jovens, no aconselhamento, no sentido de se absterem de práticas que os coloque na mira da Justiça”, disse.

O responsável do DSPO considerou, por outro lado, necessário criar as condições de ocupação social e económica dos jovens, como factor de prevenção às práticas de crimes. "É importante que se criem as condições para manter os jovens ocupados socialmente, pois, só assim, iremos manter estes fora de actividades criminosas”, defendeu.

Para o inspector-chefe, a cultura de denúncias deve ser outra prática dos jovens. "A Polícia não pode trabalhar sozinha e denunciar um acto criminoso é um dever cívico e patriótico de cada jovem”, disse.

Por seu turno, o reverendo da IESUA, pastor João Lourenço, assegurou que a Igreja vai continuar a colaborar, permanentemente, com as autoridades locais na segurança pública. "Agradecemos o gesto do Comando provincial da Polícia e reiteramos o compromisso de continuar a colaborar com as Forças de Segurança para garantir a segurança pública”, disse.