A Missão de Avaliação de Boa Vontade Pré-Eleitoral foi liderada pelo juiz Ticheme Dlamini, membro do Conselho Consultivo Eleitoral da SADC, (SEAC) e integrou, também, Limakatso Mokhothu, membro do SEAC do Reino do Lesotho, e funcionários do Secretariado da SADC afectos à direcção do Órgão para a Política, Defesa e Segurança da referida organização regional. 

De igual modo, estiveram na reunião, além da embaixadora Beatriz Morais, os chefes de missão do Zimbabwe, Zâmbia e os representantes do Botswana, Namíbia, República Democrática do Congo (RDC) e da África do Sul.

Na ocasião, o juiz Ticheme Dlamini disse que a missão se realiza de acordo com as práticas de observação de eleições nos Estados-membros da SADC, em conformidade com os Princípios e Directrizes Revistos que Regem a Realização de Eleições Democráticas da SADC, que prevêem que a SEAC realize uma Missão de Avaliação de Boa Vontade Pré-Eleitoral.

O chefe da missão da SEAC revelou que o encontro com os embaixadores e altos comissários é importante, considerando a necessidade de se obter informações sobre o contexto ou o estado de organização das Eleições Gerais no Botswana, assim como os desafios que se apresentam nesse âmbito, visando ser submetido um relatório exaustivo, para a consideração do Órgão de Cooperação nas Áreas de Política, Defesa e Segurança. 

Ao intervir no encontro, a embaixadora de Angola recordou que, durante as eleições realizadas no Botswana, em 2019, as missões diplomáticas acreditadas naquele país, integraram a missão de observação.

Em relação ao ambiente político no Botswana, Beatriz Morais lembrou que, à semelhança do que aconteceu no pleito realizado em 2019, o clima político no país é pacífico.