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O ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, admite existirem “imensos” desafios na Administração local, um facto que exige dos gestores públicos rápida capacidade de adaptação.
Ao proferir o discurso de abertura do I Workshop Nacional subordinado ao tema "Jovens líderes na governação local”, na província do Huambo, Adão de Almeida sublinhou que, diante destas mudanças, os gestores públicos precisam compreender os novos fenómenos e flexibilizar a administração pública local para mais rapidamente se adaptarem.
Acrescentou ser crucial que se mantenha a autoridade, elemento que não deve ser confundido com "arrogância”, tendo esclarecido, neste particular, que a "autoridade e humildade não são valores incompatíveis, tão pouco antagónicos. Pelo contrário, casam bem”.
A autoridade, assinalou Adão de Almeida, vem do respeito que temos pelo cidadão, do exemplo que damos com o nosso agir, da credibilidade que criamos quando garantimos alinhamento entre o que dizemos e o que praticamos e, principalmente, da percepção do cidadão que estamos no exercício das funções para o servir.
"O último ponto da nossa trilogia é a cultura da excelência, como um princípio norteador da prestação do serviço público, especialmente na administração local”. Para Adão de Almeida, a busca pela excelência é uma corrida sem fim, principalmente num mundo cada vez mais competitivo.
Desta forma, disse, "para nos mantermos nela é necessário criatividade, flexibilidade, inovação e adaptação contínua, sendo necessário mais acção do que palavra, mais conteúdo do que aparência”. Para se alcançar a excelência na prestação do serviço público na administração local, sublinhou o ministro de Estado e chefe da Casa Civil, é necessária vontade de transformar e de reformar. "É necessário inconformismo”.
Ao se dirigir para o vasto grupo de jovens e governadores provinciais, Adão de Almeida acrescentou que o êxito para "transformar e reformar exige um espírito crítico, instinto criador e pensamento autónomo”.
Durante o encontro, que decorreu sob o lema "Aproximar os serviços às populações: Uma missão e uma obrigação constitucional”, Adão de Almeida destacou que a governação de proximidade imposta à administração local, exige visão de futuro e planeamento estratégico. Referiu que, para se definir claramente os objectivos, é necessário conhecer os problemas e captar os anseios das pessoas, o que exige proximidade. Perante isto, chamou a atenção, "se agirmos na base do improviso, pensamos para hoje e não para amanhã, agimos com base no impulso do momento e não conseguimos ser consistentes e consequentes com a nossa acção”.
Em jeito de conclusão, o ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente da República realçou que para conhecer os problemas é necessário diálogo com as comunidades e não só, "o que nos sugere a abertura de novos espaços de interacção com os cidadãos”, sublinhando que a democracia não é só o voto, sobretudo ao nível local. "A democracia tem que ser contacto, ouvir e sentir”
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