Economia

Startups ganham espaço no mercado angolano

As startups começam a ganhar espaço no mercado nacional, com várias invenções tecnológicas. A "Angola Desportiva" um projecto voltado para a cobertura multimédia e estatística de jogos, criado pelo ex-praticante de basquetebol Branislav Couceiro, é uma das inúmeras criações em voga.

01/05/2019  Última atualização 09H38
Vigas da Purificação | Edições Novembro © Fotografia por: Iniciativas envolvem jovens com formação em engenharias

Com mestrado em Telecomunicações concluído no Brasil, Branislav Couceiro decidiu desenvolver soluções tecnológicas que permitem às empresas o acesso a informações sobre os melhores jogadores e equipas nacionais. “Temos algumas instituições que solicitam o serviço para divulgar a sua marca através do site: angoladesportiva.com”, contou.
O jovem de 30 anos foi vencedor da terceira edição “Unitel Apps”, com aplicação “Itel Kids”, que ajuda as crianças a interagirem mais com os cadernos. “Este aplicativo dá a possibilidade de as crianças interagirem de forma directa através de soluções didácticas inteligentes”, explicou.
O jovem angolano diz que a formação no Brasil facilitou a criação de contactos de negócios embora a empresa precise de mais receitas para se manter sustentável.
“Mbora Lá” é outro aplicativo criado por outro jovem angolano. Paulo Rosa possui uma empresa denominada “PR19” que congrega várias startups com diversos projectos de negócios voltados para as novas tecnologias.
“Um dos nossos projectos é o aplicativo de eventos “Mbora Lá”, que divulga eventos ligados ao desporto, arte, moda, workshop e ainda facilita a venda de bilhetes", conta o jovem empreendedor.
O aplicativo desenvolvido por Paulo Rosa facilita o pagamento de bilhetes por via de transferência bancária ou depósito directo, com possibilidade de crédito para outras sessões. “Os clientes podem depositar dinheiro no nosso aplicativo para futuros eventos e visualizar eventos ao vivo”, acentuou.
Também criado por Paulo Rosa, existe o “Na Via” um dispositivo com vocação para publicitar anúncios, podendo ser usado em campanhas de sensibilização sobre os mais variados assuntos. “Queremos com esta plataforma poder instalar telas computarizadas de 12 a 18 polegadas nos táxis para divulgação de anúncios", disse o jovem.
Lisa Videira, fundadora da plataforma de ensino online denominado “Academia Nsoji”oferece formações, treinamentos e cursos especializados à distância. “Este aplicativo pode ser acedido de forma fácil e a baixo custo. Na verdade, é uma plataforma digital muito utilizado no estrangeiro, denominada e-Learning”, explicou.
Sílvio Santiago, um jovem de 21 anos, ensina de forma gratuita o manuseio do computador nos bairros de Luanda. Desde 2017 que abandonou o ensino universitário em Telecomunicações para se dedicar à criação de programas digitais com um grupo de 20 pessoas. “Criámos o ABC programação com o objectivo de ensinar crianças e jovens, afirma.