Política

MPLA lembra general como “insigne patriota”

O MPLA considerou António Henriques da Silva “Dingwanza”, falecido em Joanesburgo (África do Sul) e que vai a enterrar amanhã no Alto das Cruzes, em Luanda, um “insigne patriota”.

07/07/2019  Última atualização 08H11
DR © Fotografia por: António Henriques da Silva é sepultado amanhã

Numa nota do Bureau Político (BP) do Comité Central, o MPLA lamentou a morte de António Henriques da Silva “Dingwanza”, ocorrida terça-feira, 2 de Julho, na África do Sul, vítima de doença.
Em mensagem de condolências, o BP do Comité Central do MPLA sublinha que “Dingwanza”, que contava com 76 anos, ingressou nas suas fileiras em 1965 e participou “de forma activa na luta armada de libertação nacional, tendo ocupado várias funções, entre as quais destaca-se a de comandante de coluna”.
“O Bureau Político do Comité Central do MPLA inclina-se perante a memória do insigne patriota e, em nome dos militantes, simpatizantes e amigos do partido, endereça à família enlutada e às Forças Armadas Angolanas as mais sentidas condolências”, lê-se na nota.
Noutra nota, a Associação dos Ex-Comandos Treinados no Sudão recorda “o camarada Dingwanza como um combatente intrépido, um militante convicto e um patriota exemplar”.
A associação sublinha que António Henriques da Silva faz parte do restrito grupo de subscritores do acto de constituição das extintas Forças Armadas Populares de Libertação de Angola (FAPLA), ocorrido a 1 de Agosto de 1974.
De acordo com o programa das exéquias elaborado pela comissão criada pelo Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas, os restos mortais chegaram ontem a Luanda. Os restos mortais estão desde ontem na casa do malogrado no Bairro Patriota, em Luanda.
Hoje, o corpo do general “Dingwanza” sai da sua residência no Bairro Patriota. Amanhã, em cortejo, os restos mortais saem da morgue militar para o Quartel-General do Comando do Exército, onde deve ser celebrada a missa de corpo presente.
O velório começa ao meio da manhã de segunda-feira, com homenagens de representantes dos órgãos de soberania nacional, das Forças Armadas Angolanas, da Polícia Nacional, dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, dos partidos políticos, de familiares e amigos e da sociedade civil.
Por volta das 10 horas de segunda-feira, acontece a partida para o cemitério do Alto das Cruzes, onde está marcado o funeral de António Henriques da Silva “Dingwanza”, antecedido do elogio fúnebre e de outras cerimónias militares.