Opinião

Consumo de álcoo

Os níveis de consumo de álcool, embora não tenhamos dados estatísticos, parece terem baixado nesta quadra festiva. A ser verdade esta assumpção, trata-se de um bem que vem para corrigir um mal que ainda constitui um desafio em muitas famílias. Em minha opinião, defendo que devamos fundamentalmente investir na Educação porque é, de facto, a ferramenta que serve como recurso insubstituível para formar a sociedade. Não concordo muito com aqueles que defendem que o problema está no álcool, insistindo na necessidade de se tributar mais a bebida alcoólica. Jeremias Cerveira|Moçâmedes

03/03/2020  Última atualização 09H23

Apelo ao bem

Em tempos, creio que em véspera da quadra festiva, ouvi o Papa Francisco a apelar aos valores da sã convivência, paz, amor, fraternidade num mundo cada vez mais instável.
Julgo que o apelo do Papa faz todo o sentido numa altura em que os povos na península coreana vivem sob uma espécie da iminência da queda não da espada de Dâmocles, mas da “espada nuclear”. No Médio Oriente, árabes e judeus convivem há milénios mas sem entendimento sobretudo nas últimas décadas, enquanto que noutras partes do mundo os povos convivem com a fome, grandes endemias.
O mundo não está bem e mais de 50 anos depois das célebres palavras do Presidente John Fitzgerald Kennedy segundo as quais o mundo continua inseguro, o tempo o tem dado razão.
As Nações Unidas encaradas como a última esperança na busca da paz e segurança para os povos parece cada vez mais confrontada com dificuldades de natureza social, económica e cultural dos povos.
Termino reforçando a necessidade de se reforçar o apelo do Papa Francisco, uma voz autorizada e autoridade exemplar no que a moralidade e fé dizem respeito. Acho que o Papa Fran cisco está a inaugurar uma nova era, de tolerãncia, ecumenismo e muita aproximação entre as várias confissões. Por isso, faz sempre apelo ao bem.
António Bento|Lobito

Comércio informal
Sou estudante de História e escrevo pela primeira vez para o Jornal de Angola para abordar a questão relacionada com a venda ambulante.
Oiço várias opiniões sobre essa realidade, que faz parte das nossas tradições. Concordo com os que defendem que a venda ambulante deve ser regulada. Mais do que isso, que de facto já ocorre, ela deve ser acarinhada porque alimenta muita gente.
Às vezes, não temos uma ideia do impacto económico e social da venda ambulante, por isso reagimos como reagimos. Julgo que devemos enquadrar bem esse fenómeno na nossa realidade.
É bom que saibamos gerir bem todo o processo para que os nossos vendedores ambulantes não sejam perseguidos, mas devidamente enquadrados no comércio formal.
Os operadores do comércio ambulante devem ser protegidos porque, como qualquer ente fiscal, fazem as suas tarefas e pagam os seus impostos.
Para terminar, era bom que fossem criadas todas as condições para que todos os operadores do comércio ambulante realizassem as suas actividades sem grandes constrangimentos.
Paulo Zacarias| Km 30