A direcção da Maternidade Lucrécia Paim promoveu, ontem, em Luanda, um debate sobre as sequelas traumáticas da violência obstétrica nas puérperas e os perigos dos aumentos de casos nos últimos meses.
Para a direcção do hospital, as mulheres devem ser tratadas com dignidade e os hospitais devem garantir que todas as gestantes recebam um tratamento humanizado.
A directora da Maternidade Lucrécia Paim, Lígia Alves, disse que os prestadores dos serviços médicos devem garantir que as gestantes tenham um tratamento humanizado. "A mulher tem o direito de ser bem tratada durante o trabalho do parto, pós parto e no puerpério”.
A direcção da maternidade, avançou, quer reduzir os vários casos de violência obstétrica. Este encontro serve como formação para os profissionais da Saúde humanizar o atendimento médico e hospitalar às mulheres durante o trabalho do parto, pós parto e puerpério.
Problema desconhecido
O médico Paulo de Almeida disse que a violência obstétrica é um problema que muitas mulheres enfrentam quando recorrem às unidades hospitalares no país. "A falta de assistência, aliada aos maus-tratos, os abusos verbais e procedimentos médicos, coercitivos ou não consentidos, são os tipos de violência mais frequentes”, explicou.
A violência obstétrica, explicou, é tudo que afecta a mulher, quando procura um hospital e não recebe tratamento humanizado.
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