Sociedade

Distrito Urbano da Samba necessita de mais escolas

Celeste de Melo

Jornalista

O Distrito Urbano da Samba carece de mais escolas públicas para acolher alunos que se encontram fora do sistema de ensino e reduzir o número de inscritos no ensino privado.

11/02/2024  Última atualização 09H23
© Fotografia por: DR

Quem o diz é a administradora Maria Pedreira, que falava, ontem, no 13º Encontro Intergeracional.

A falta de escolas públicas do ensino médio e superior, acrescentou, tem preocupado as autoridades locais e os munícipes, uma vez que muitos alunos se encontram fora do sistema de ensino por não terem meios financeiros para frequentar instituições privadas.

"Dentro do Distrito Urbano da Samba não há nenhuma escola pública do III nível. As que existem são colégios privados, o que tem impedido que muitos jovens e adolescentes estudem, porque a maioria dos munícipes é de baixa renda e muitos não conseguem fazer com que os filhos continuem a sua formação por falta de meios financeiros”, disse.

Muitos encarregados de educação, acrescentou, não medem esforços para colocar os filhos numa escola pública ou privada situada num outro distrito ou município, mas, infelizmente, devido à falta de recursos para custear a deslocação e a mensalidade, acabam por ficar sem concluir o ano lectivo.

"Uma das formas de ajudar os munícipes é a edificação de mais escolas públicas do ensino médio e superior, bem como a construção de mais quadras polidesportivas, onde os jovens possam desenvolver o intelecto e descobrir talentos de modo a mantê-los ocupados, ao invés de ficarem a beber ou fumar”, salientou.

A responsável sublinhou que a administração tudo está a fazer para que a situação seja melhorada. "Não estamos de braços cruzados, a administradora do município de Luanda, Milca Caquesse, está empenhada neste quesito. A proposta já consta nos projectos do PIIM e estamos a aguardar pelas respostas para avançar”.

 
Preservação do ambiente

A administradora da Samba, Maria Pedreira, apelou aos jovens a cultivarem práticas que visam proteger e preservar o meio ambiente.

"Estamos a trabalhar num programa implementado pelo Governo da Província de Luanda, que é o PAL (Programa de Arborização de Luanda). Temos enfrentado muitos problemas em todos os sete distritos a nível do município, porque a juventude tem vandalizado essas zonas, arrancam as árvores, pisam e destroem tudo”, frisou.

Maria Pedreira defende a necessidade de os jovens valorizarem os espaços de lazer e estarem engajados em actividades de preservação do meio ambiente, para combater o aquecimento global e para que Angola desfrute de um meio ambiente equilibrado e saudável.  

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