O Papa Francisco considerou, esta sexta-feira, a liberdade de imprensa fundamental para distinguir a verdade da mentira, numa mensagem por ocasião do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa.
A Subsecretária-Geral das Nações Unidas para Assuntos Políticos e de Consolidação da Paz, Rosemary Anne DiCarlo, informou o Conselho de Segurança sobre a situação no Sudão, na sexta-feira, através de um relatório ao mencionado órgão.
A guerra no Sudão desencadeou "uma crise de proporções épicas” alimentada por armas de apoiantes estrangeiros que continuam a desprezar as sanções da ONU, acrescentou DiCarlo. "Se as partes conseguiram sustentar o seu confronto é, em grande parte, graças ao apoio material que recebem de fora do Sudão”, frisou ela. "Estes intervenientes externos continuam a desprezar o regime de sanções imposto pelo Conselho de Segurança para apoiar uma solução política, alimentando assim o conflito. Isto é ilegal, é imoral e deve parar." O regime de sanções imposto ao Sudão pela resolução 1591 menciona as partes no conflito em Darfur, que eclodiu no início da década de 2000. Inclui um embargo a armas e munições, bem como congelamento de bens. Mohamed Ibn Chambas, presidente do painel da União Africana sobre o Sudão e alto representante da iniciativa Silenciar as Armas em África, classificou a interferência externa como "um factor importante que agrava os esforços para negociar um cessar-fogo e para parar a guerra”.
Catástrofe
humanitária
Nem DiCarlo nem Chambas citaram nenhum dos apoiantes estrangeiros. Os relatórios alegam que a Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos e o Egipto estão envolvidos na continuação da guerra. Apesar dos esforços de paz no continente e no exterior, o conflito ainda persiste. O representante do Sudão, em Nova Iorque, defendeu soluções sudanesas para a guerra. "Apelamos ao seguinte: não instrumentalizar o conflito no Sudão e impor soluções externas, porque isso prejudica o processo de resolução de conflitos e compromete a capacidade do Sudão de se apropriar deste processo”, disse Al-Harith Idriss al-Harith Mohamed ao Conselho. O chefe político da ONU pintou um quadro terrível do impacto do conflito – mais de 14 mil mortos, dezenas de milhares de feridos e uma fome iminente, com 25 milhões de pessoas a necessitar de assistência vital e mais de 8,6 milhões forçadas a fugir de suas casas”. O Sudão mergulhou no caos a 15 de Abril do ano passado, quando tensões latentes entre os seus militares, liderados pelo general Abdel Fattah Burhan, e as Forças paramilitares de Apoio Rápido, comandadas por Mohammed Hamdan Daglo eclodiram em batalhas de rua. Desde então, os generais em conflito não se encontraram.
A RSF dominada pelos árabes realizou ataques brutais em Darfur contra civis de etnia africana, especialmente a comunidade Masalit, e assumiu o controlo da maior parte da vasta região. O seu mais recente alvo parece ser El Fasher, a capital do Norte de Darfur. Edem Wosornu, director de operações do escritório humanitário da ONU, disse que milícias afiliadas à RSF atacaram e queimaram aldeias a Oeste de El Fasher a 13 de Abril.
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