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Eleitores aconselhados a negar venda de votos

O director de Programas da Comissão Nacional de Educação Cívica (NCCE), Imurana Mohammed, apelou, ontem, os ganenses a não aceitarem dinheiro em troca de voto, a designada “compra de votos”, durante as Eleições Gerais deste ano, noticiou o jornal Ghanaian Times.

15/05/2024  Última atualização 10H49
Comissão Cívica incentiva boas práticas nas futuras eleições © Fotografia por: DR

"Isto pode dar em prisão, multa e desclassificação de candidatos”, disse Mohammed num evento organizado pela NCCE, na sexta-feira, como parte da celebração da semana da Constituição, subordinado ao tema "Juntos podemos construir o Ghana, por isso, envolva-se”.

O evento, segundo a Reuters, reuniu dignitários do Serviço Prisional do Ghana e representantes do NCCE para discutir os planos da comissão a fim de garantir eleições pacíficas, livres e justas. Citou a desinformação entre as ameaças enfrentadas pela democracia do Ghana, acrescentando que a situação, se não for controlada, perturbaria à paz.

O responsável culpou a situação não apenas pelos cidadãos, mas, também, pelos políticos, relatando o incidente eleitoral de Ejisu, onde um homem supostamente deixou cair um envelope contendo dinheiro para os funcionários da CE. "Chegamos a um ponto em que um dos principais factores para conquistar cargos públicos é a capacidade do candidato de dar dinheiro aos eleitores. Se não acabarmos com isso, será a nossa ruína”, afirmou Imurana Mohammed.

O director de programas enfatizou, ainda, que aceitar dinheiro de políticos antes de votar privava os cidadãos de uma representação adequada no Governo. A vice-directora geral de Administração do Serviço Prisional do Ghana, Patience Baffoe-Bonnie, afirmou que o Serviço Prisional demonstrou uma dedicação inabalável em contribuir para a promoção da paz no país.

Incentivou os meios de comunicação social a familiarizarem-se com as disposições da Constituição e a informar o público sobre os seus direitos e deveres nela definidos.

A vice-diretora de Comunicações do NCCE, Rita Amparbin, também apelou aos meios de comunicação social para que se abstivessem de utilizar as suas plataformas para espalhar desinformação, discurso de ódio, ataques pessoais e declarações divisionistas.

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