Três acordos de cooperação nos domínios financeiro, agrícola e da indústria transformadora foram assinados esta sexta-feira, entre a Angola e o Sultanato de Omã, numa cerimónia que decorreu no Palácio Presidencial.
Operador africano número 1 de interconexões em África, a Angola Cables junta o continente às capitais mais importantes da Europa e possui mais de 30 pontos de ligação em todo o mundo. A multinacional angolana é, igualmente, a 32.ª operador mais interconectada do mundo, de uma lista de 100.
Os empresários e empreendedores nacionais devem ter maior perspicácia e interesse em investir nos vários segmentos do sector mineiro, com vista a tirar proveito das potencialidades do país e a melhoria do ambiente de negócios.
A afirmação foi feita no sábado, em Luanda, pelo secretário de Estado para os Recursos Minerais.
Jânio Correia Victor falou aos órgãos de comunicação social à margem da cerimónia de encerramento das Jornadas Técnicas e Científicas do "Dia do Trabalhador Mineiro”, cujo arranque teve lugar dia 15, sob o lema "Evolução e Perspectivas da Actividade Mineira em Angola”.
A jornada foi marcada por um conjunto de actividades em várias províncias, com destaque para Cabinda, Luanda, Huambo, Lunda-Norte e Huíla.
Entre as actividades, destaque para a Gala de Premiação do Prémio Catoca de Jornalismo, em Luanda, o Workshop subordinado ao tema "Os Recursos Minerais e a Cadeia de Valor do Ouro em Angola" na cidade do Huambo, a inauguração da nova central de escolha do projecto Samiluana, na Lunda-Norte e o lançamento do livro do autor Eduardo Mendes Simba, com o título "O Direito Mineiro", em Luanda.
Jânio Correia Victor assegurou que o trabalho desenvolvido pelo ministério de tutela tem como finalidade garantir as condições para que os cidadãos nacionais sejam os principais actores no processo de desenvolvimento económico, o que passa pela criação de projectos bem estruturados no sentido de utilizar os minérios para gerar riqueza e empregos de forma sustentável.
De acordo com Jânio Correia Victor, a ocorrência de minerais de grande valor comercial, tais como os diamantes, ouro, prata, rochas ornamentais, metais ferrosos e não ferrosos constitui uma evidência de que Angola pode se transformar num país muito próspero, aproveitando a experiência das empresas internacionais que se encontram no país, mas cabe aos angolanos assumir o papel central, na medida em que estes recursos serão mais rentáveis se forem transformados no país.
A confirmação de depósitos de ouro, fosfato, calcário e outros minerais estratégicos, avançou o secretário de Estado, constitui um dos indicadores plausíveis de que há toda a necessidade de haver maior entrosamento entre os empresários nas diversas especialidades porque representam recursos com cadeia de valor muito ampla.
"O ouro é muito valioso porque, além da sua aplicação no fabrico se jóias, também é sustento do valor da moeda. Por outro lado, o fosfato é fundamental para o fabrico de fertilizantes, com os quais o país gasta todos anos receitas que fazem falta na nossa economia. Se os nossos empresários e jovens empreendedores tiverem em conta que o Executivo está a gizar os programas com a finalidade de os potenciar, teremos, a breve trecho, a sua presença cada vez mais expressiva no sector mineiro", disse Jânio Correia Victor.
O último dia, sábado (27), precisamente, foi preenchido com actividades desportivas, recreativas, que culminaram com um almoço de confraternização.
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