O acordo prevê desenvolver acções conjuntas no domínio da formação, realização de estudos, capacitação institucional, promoção de eventos, no âmbito das actividades de ordenamento, planeamento, gestão urbana, fiscalização, acompanhamento de operações de loteamento, obras públicas, construção civil, bem como de outras matérias ligadas ao sector.

Em declarações à imprensa, o ministro Carlos dos Santos, afirmou estarem preparados para enfrentar uma nova fase em que as estradas deverão ser observadas como um factor de desenvolvimento económico e social do país.

Disse que para além do trabalho já realizado na Estrada Nacional 230, outras acções continuam nomeadamente, na estrada 250 que vai permitir a ligação em todo o Corredor rodoviário do Lobito e na estrada 100.

O acordo prevê ainda a criação de uma linha de força comum entre as entidades envolvidas para combate ao exercício ilegal da profissão.

O vice-presidente da OEA, Augusto de Almeida, elogiou a iniciativa e assegurou que a ordem vai dar o seu contributo para melhorar em questões de planeamento e ordenamento do país de forma pontual.

"Quando há um acordo, as partes engajam-se melhor e há uma obrigatoriedade mais afincada de ambos os lados, portanto isso faz com que exista um compromisso entre nós que nos possibilita estarmos mais presentes nas soluções de diferentes aspectos no que diz respeito ao ministério e naquilo que se achar necessário nos momentos difíceis”, disse.

Até ao momento, já foram concluídos vários projectos habitacionais com destaque para a construção de 28 centralidades. No domínio das infra-estruturas rodoviárias foram asfaltadas 11 mil e 400 quilómetros de estradas nacionais, cerca de quatro mil metros de ponte em betão e instaladas mil e 200 metros de pontes metálicas.