Cultura

Escola “Tom Maior” celebra os 50 anos de Independência de Angola

Manuel Albano |

Jornalista

A escola de samba “Tom Maior” da cidade de São Paulo, no Brasil, faz, no domingo, às 18h00 locais (14h00, em Angola), o lançamento do enredo do Carnaval 2025, na quadra da agremiação, junto à rua Luigi Greco, com o título “Angola se abre para o mundo em nome da paz, Martinho da Vila canta a liberdade”.

30/08/2024  Última atualização 10H12
Agremiação carnavalesca tem como cores o vermelho, amarelo, branco e a sua comunidade de origem é o bairro do Sumaré © Fotografia por: DR
A "Tom Maior” celebra Angola e faz uma grande homenagem ao Martinho da Vila, que tem uma relação muito forte com o país, onde foi o primeiro embaixador cultural brasileiro.

Numa mensagem enviada pelo presidente da Tom Maior, mestre Carlão explica que no ano em que a "República de Angola celebra seus 50 anos de Independência, a escola ‘Tom Maior’ assume a responsabilidade de levar à avenida um tema que marcará os festejos do cinquentenário do país irmão.”

O grémio recreativo foi inspirado nos versos da música de Martinho da Vila: "Vai ter de amar a liberdade, só vai cantar em Tom Maior, vai ter a felicidade de ver um Brasil melhor...”

Tem como cores o vermelho, o amarelo e o branco, embora haja predomínio das duas primeiras. Sua comunida-de de origem é o bairro do Sumaré, porém durante muitos anos vem frequentemente mudando de endereço, tendo sido sediada em diversos bairros. Actualmente, a sede está na Fábrica do Samba, e a quadra, no bairro do Bom Retiro entre as estações Luz e Barra Funda.

Na reunião da fundação, criada e idealizada pelo mestre Hélio Bagunça, que foi o primeiro presidente da escola, juntamente com sambistas tradicionais da Camisa Verde e Branco, havia pessoas com diferentes idades, origens e experiências de vida.

Havia, também, estudantes da Universidade Pública de São Paulo (USP), que na época frequentavam o "São Paulo Chique”, que era um dos maiores eventos culturais dos anos 1970.

Em 1974, a escola participou no primeiro Carnaval, tornando-se vice-campeã do Grupo 1 da União das Escolas de Samba Paulistanas (UESP), facto que a promoveu para o Grupo de Acesso, onde se manteve em 1975. Foi vice-campeã do Grupo de Acesso, em 1976, chegando ao Grupo Especial pela primeira vez em 1977, ficando em 9º lugar.

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