Marcar presença na maior montra mundial de futsal pela segunda vez consecutiva, honra e eleva o prestigio de qualquer equipa ou selecção , que investiu na preparação e definiu meta competitiva. O título teria, realmente, outro sabor, mas o segundo lugar não belisca o orgulho.

É quase um dado adquirido , que poucos esperavam de Angola esta honrosa classificação. O começo, diga-se, trôpego,  diante do Marrocos por 7-3 deixou muito boa gente céptica, embora logo na jornada seguinte, tenham sido chamados à razão ou a corrigir o raciocínio depois daquela vitória (8-5) sobre a Zâmbia.

No jogo, Angola começou a perder logo aos seis minutos de jogo.  Mas não se deu por vencida, acordou e correu atrás do prejuízo, chegando  a empatar com golo de Adérito. Por pouco deu a volta por cima, não fosse infeliz em todas as investidas que fez.  Os donos de casa elevariam a contagem para 2-1 e depois 3-1, resultado com que as equipas foram ao intervalo.

A etapa complementar começou com Angola a oferecer uma forte replica ao adversário. havia indícios de que o resultado não evoluiria para pior. Mas Angola continuo a cometer erros clamorosos, e como no futebol quem não marca sofre, o Marrocos voltaria a elevar a contagem para 4-1. Acto contínuo, veio o livre directo, que convertido com êxito elevou a contagem para 5-1.

Na ponta final, talvez, já sem esperança, os angolanos ainda criaram alguns embaraços à selecção marroquina, mas sempre falíveis na finalização. Antes, para o terceiro lugar a Líbia venceu o Egipto por 5-3, sendo assim a terceira selecção ao próximo Campeonato do Mundo.