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EUA e China abordam tensão no Médio Oriente

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, aborda com altos funcionários chineses a escalada de tensões no Médio Oriente, a guerra na Ucrânia e a rivalidade entre Pequim e Washington.

23/04/2024  Última atualização 10H05
Secretário de Estado dos EUA quer China nos temas mundiais © Fotografia por: DR

O Departamento de Estado informou, em comunicado, que Blinken vai trabalhar de 24 a 26 deste mês em Xangai e Pequim, onde irá "discutir uma variedade de questões bilaterais, regionais e globais".

A mesma nota destacou a crise no Médio Oriente, a guerra da Rússia contra a Ucrânia, o Estreito de Taiwan e o Mar do Sul da China como os principais assuntos na agenda de Blinken.

O secretário de Estado também vai abordar o trabalho em andamento para cumprir os compromissos assumidos pelos Presidentes Joe Biden e Xi Jinping, durante o encontro ocorrido em São Francisco, em Novembro do ano passado.

Ambos dialogaram sobre "a cooperação antinarcóticos, a comunicação entre militares, a inteligência artificial e o fortalecimento dos laços entre os seus povos", acrescentou o texto.

Durante a viagem, Blinken vai reiterar que os Estados Unidos e a China devem gerir "responsavelmente a rivalidade", mesmo em áreas nas quais os dois países não estão de acordo. A viagem ocorre após a visita à China da secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, entre os dias 3 e 0 deste mês.

 O secretário da Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, e o ministro chinês da Defesa, Dong Jun, conversaram também na semana passada, pela primeira vez desde Novembro de 2022.

 Apoio à Kiev ainda está dentro do prazo

O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Jens Stoltenberg, afirmou que o novo pacote de ajuda à Ucrânia não chegou tarde demais, mas admitiu que o atraso teve consequências. O pacote, enviado ao Congresso dos Estados Unidos no fim do ano passado, só foi aprovado na Câmara dos Representantes no último sábado.

"Não é tarde demais, mas, claro, o atraso teve consequências reais. Os ucranianos estão há meses a ser superados em poder de fogo por cerca de um para cinco, um para dez, dependendo da parte da linha de frente de que se fala", disse à emissora norte-americana MSNBC.

Stoltenberg enfatizou que a Rússia tinha muito mais munição, enquanto os ucranianos foram forçados a racionar. O chefe da OTAN acrescentou ainda que o Exército ucraniano estava a lutar para abater mísseis e drones porque não tinha materiais suficientes para os sistemas de defesa aérea.

 


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