O ministro da Cultura, Filipe Zau, considerou, terça-feira, em Luanda, o Jazz como um género musical inclusivo que se renova continuamente pela incorporação de novas estruturas.
Vários artistas nacionais e internacionais actuaram, terça-feira, às 20h, na Baía de Luanda, na abertura do Festival Internacional do Dia do Jazz, organizado pela Bienal de Luanda, o projecto Resiliart Angola e a UNESCO.
Vinte e uma mulheres, seleccionadas pela direcção do festival de artes cénicas “Festeatro Mulher”, vão ser homenageadas, durante a oitava edição do projecto, que arranca hoje e vai até ao dia oito deste mês, no Elinga Teatro, às 19h00, em celebração do Março-Mulher.
Em declarações, ontem, ao Jornal de Angola, a mentora do projecto, Marisa Júlio, disse que o festival vai decorrer durante uma semana, sendo que o ponto mais alto será no dia oito do mês em curso, quando se realizar a gala para homenagear 21 mulheres que têm contribuído com o seu saber para o desenvolvimento das artes cénicas no país. "O mês de Março é marcado por duas datas muito importantes. A primeira visa celebrar a mulher angolana, a assinalar no dia 2 (hoje), e a segunda é o Dia Mundial do Teatro, que se comemora a 27 deste mês”, realçou.
Marisa Júlio recordou que nas edições passadas eram escolhidas apenas cinco mulheres, mas este ano a organização decidiu prestar este tributo às mulheres das 18 províncias de Angola. Cada província, explicou, vai ter uma representante, mas na capital do país "teremos três seleccionadas”.
Durante os sete dias, realçou, será exibido, diariamente, uma peça de teatro, no Teatro Elinga, a partir das 19h00,e as peças serão encenadas por mulheres.
Para hoje, o programa reserva a exibição do grupo teatral Ekuikui II, que traz como proposta a peça "As quatro filhas da Mãe”.
Amanhã, será a vez do grupo Produtora Latinidade, com a peça intitulada "Cega, surda e muda”. A programação do festival inclui, ainda, as exibições das peças de teatro "Entre flâmulas para ti Mulher”, "Erros que Matam”, "Brincando de Ser” e "O verdadeiro Sangue”.
A mentora do projecto lembrou que no início do mesmo teve muitas dificuldades, mas que ao longo do tempo foram superadas e o projecto começou a ganhar vida, "embora precisemos de mais apoio para continuarmos a reconhecer o esforço das mulheres no teatro nacional”. "Até hoje ainda temos dificuldades para encontrar apoios, mas dos poucos que conseguimos faz com que nos mantenhamos sempre focadas no nosso real objectivo, que é a realização do festival”, disse.
Marisa Júlio observou que, nos últimos anos, a mulher tem ganhado o seu espaço nas artes cénicas, uma maior valorização e ocupado lugares cimeiros. "Uma das razões que me levou à materialização do festival foi para dar voz às mulheres e incentivá-las a se afirmarem nas artes cénicas e ser respeitadas pelo trabalho que desenvolvem enquanto actrizes, encenadoras, produtoras, directoras e, graças a Deus, temos conseguido mantê-las na ribalta”, disse satisfeita Marisa Júlio.
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